Brasil

Você está aqui: Página Inicial / Brasil / 2015 / 01 / 04 / Belo Monte: ocupar a Amazônia para não entregar!

Belo Monte: ocupar a Amazônia para não entregar!

A Amazônia deveria ser possuida por hidreletricas
publicado 04/01/2015
Comments


A respeito do post "China sabe: o que eles querem é o petróleo", o amigo navegante Gilson Leite nos enviou o seguinte comentário:

"O nacionalismo despertado pelo vibrante artigo de PHA, da última semana me fez lembrar do artigo que escrevi há algum tempo sobre a usina de Belo Monte. Continuo achando que devemos ocupar a Amazônia com a construção de mais hidroelétricas. As ongs estrangeiras principalmente as americanas não gostam de índio. Gostam mesmo é do território que eles habitam. Esses senhores eliminaram seus índios de pele vermelha imagine os nossos de pele marrom. De olho Neles!!!"

O Conversa Afiada solicitou e o Gilson nos enviou o artigo:



QUESTÃO DE SOBERANIA



Precisamos da energia para o nosso progresso.

Acontece que construir uma usina do porte de Belo Monte, a segunda do Brasil e terceira do mundo, nos dá a sensação segura de que estamos assumindo e tomando posse definitiva do que sempre foi nosso, com uma atitude concreta e determinada.                                                                                     Como sabemos, qualquer área na Amazônia sempre foi bastante cobiçada por nações alheias aos nossos interesses que de maneira indireta nomeiam ONGs e a própria ONU que só na aparência pretendem representar o pensamento ecológico do planeta.  

Esse governo paralelo das ONGs, estupidamente custeadas pelos recursos do povo, tenta embargar nossos projetos, mas preferem agir em surdina e continuar camuflados no “escurinho da floresta” torcendo para que nossos governos oficiais fiquem cada vez mais ausentes, principalmente em áreas de dimensões amazônicas. Sabemos de muito tempo que o interesse real se esconde atrás de fatos econômicos.

Tentam parecer preocupados com o meio ambiente e com o aspecto social, mas essa mesma preocupação não se verifica nem se verificou nas ocupações históricas, dos países por eles explorados no passado, e por isso, hoje despojados de recursos naturais que antes possuíam, bem como da desagregação social que sofreram apesar dos países ditos civilizados chamarem isso de progresso.

A aparente preocupação social tão apregoada pela ONU e ONGs estrangeiras não se confirma com um rápido exame da realidade, quando constatamos a indiferença do “mundo civilizado” com relação à miséria e a fome.

É coincidência demais verificarmos tantas ONGs na Amazônia como também coincidência maior a ausência das mesmas no Nordeste brasileiro, tão precisado de soluções sociais, bem como na África com sua história triste de fome, porém, já que justificam seus trabalhos e sua presença aqui entre nós pelo aspecto social e assistencial queria sugerir à tão “caridosas entidades” que os morros e as favelas do nosso lindo Rio de Janeiro os receberiam de braços abertos para nos ajudar a resolver o problema dos nossos drogados.

Somente inocente não percebe após rápido olhar na história que os países pobres erraram demais ouvindo os seus colonizadores mesmo após a declaração histórica de independência quando se libertaram dos seus carrascos colonizadores.   

Construir essas usinas em território Amazônico, para nós brasileiros, é um ato de posse, uma questão de soberania e de independência. Se isso acarreta prejuízo social e ambiental queremos lembrar que maior poluidor tem sido o automóvel, mas nem por isso as ONGs sugerem fechar as fábricas de automóveis do TIO SAN implantadas em nosso território. Teríamos que, por motivos até mais fortes fechar a grande quantidade de indústrias de bens supérfluos que só se justificam nesse consumismo incentivado ditado por um capitalismo completamente alheio as consequências ambientais.

Com os recursos do planeta se exaurindo não tem mais sentido canalizá-los para meia dúzia de exploradores que sempre ditaram as normas da maneira mais egoísta e truculenta possível. O capitalismo sempre soube multiplicar para si, mas nunca aprendeu dividir porque aí envolve “o outro”, o povo.

Nosso ar piora com os automóveis, mas os economistas do grande capital juram de pés juntos que o mundo não existiria sem ele e até justificam pela grande mão de obra gerada. No entanto, há contrassenso maior continuar colocando automóvel nas ruas de São Paulo quando já se provou que até de bicicleta se chega mais rápido ao destino?

Quanto a mim prefiro admitir que o mundo realmente não existiria era sem “feijão”, o “biocombustível” que realmente movimenta essa nação, observando também que a mão de obra mais socialmente adequada ao nosso momento histórico seria na construção civil e na agricultura. Uma, alimenta e a outra constrói moradia dando dignidade, gerando mais emprego, mais felicidade e movimentando todas as indústrias afins que não são poucas e por consequência, favorecendo o crescimento real do país.

Pelas mesmas razões ecológicas apontadas pelas famigeradas ONGs, teríamos muito mais razão para interditar a produção das energias provenientes do carvão ou da fissão nuclear, que boa parte da Europa e o mundo dito "civilizado" produzem, mas parece que lá, na terra do Tio Sam e na Europa,...Pode!

O que nos tem parecido verdade é que se a implantação dessa hidrelétrica de Belo Monte fosse condição para montar grandes indústrias inglesas ou norte-americanas na área, as ONGs alienígenas não estariam nesse "frisson" e aí, logo justificariam a construção da referida hidrelétrica com todos os argumentos marotos que já conhecemos e até já cansamos de ouvir.

Em um mundo onde já não confiamos mais em muitos dos que se dizem cientistas e onde até Al Gore gaiatamente se tornou um deles e até recebeu o Oscar, a quem devemos consultar? Frequentemente somos injustos com alguns patriotas que bradam,(Bautista Vidal, Molion, etc...) mas suas vozes apesar de verdadeiras não tem eco nem rende “recursos financeiros” aos grupos que sustentam a mídia, e esses heróis ficam no anonimato ou às vezes até impedidos de publicar suas ideias.

Na dúvida, consulto aquela velha mestra chamada HITÓRIA e a CAÇULA INTERNET, e logo constato que as pessoas que ditam e ditaram normas ao nosso “progresso” foram as mesmas que no passado provocaram o desastre da fome na Mãe África, mataram seus índios e os índios dos outros e destruíram ao redor do mundo os recursos naturais e minerais que foram carreados para seus cofres em território seguro para eles.

Acho que, quem não soube fazer o “dever” não pode nos ensinar lição e lembrem-se; Na dúvida, A HISTÓRIA é a MESTRA da vida. Essa MESTRA, nunca poderá ser a GRANDE MÌDIA. Essa é corrompida a preço de ouro e tem o rabo preso.

A INTERNET é esse posto avançado, veiculando a informação à velocidade da luz, onde com os devidos cuidados podemos aprender e transmitir rápido aquilo que aprendemos.  Só precisamos continuar atentos e continuar de cucas  livres.

Na HISTÓRIA, o que passou, ficou! Não dá pra voltar no tempo e mudar. Os exploradores do planeta no passado, mesmo muito ricos hoje, não conseguem a magia de escrever a história que já escreveram. Quanto a nós não mais podemos aceitar um colonialismo que agora pretende se manifestar através do “suave” ambientalismo imposto por pretensos ecologistas que apesar de já terem escrito a sua história querem no presente em vão apagá-la mascarando sua verdadeira face.



Gilson Leite de Moura

Escrito em 03/04/2010




Leia mais:


Lembra do bagre? Bláblárina não é sustentável