Inscrição Fies
Alunos de graduação em faculdades privadas que querem financiar os seus estudos podem optar pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Trata-se de um programa do Ministério da Educação (MEC).
Descubra como se faz a inscrição no Fies.
Para ter acesso ao programa é preciso estar matriculado em cursos superiores de instituições pagas, além de ter avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.
Para se inscrever, o Ministério mantem uma página na internet que fornece o passo a passo de socilitação do financiamento.
http://sisfiesportal.mec.gov.br/inscricao.html
O site informa que, primeiro, o universitário deve fazer inscrição no SisFies e fornecer os dados pedidos, como o número do CPF, data de nascimento e email.
Concluída a etapa, o aluno deve confirmar as informações na instituição de ensino, mais precisamente na na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA), de acordo com o Ministério, em até dez dias.
Depois, deve-se ir a um chamado agente financieiro do próprio Fies para formalizar a contratação.
Mais detalhes no site do programa: http://sisfiesportal.mec.gov.br/inscricao.html
Como funciona o FIES
A partir de 2010, o financiamento estudantil (FIES) passou a ter no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) o seu Agente Operador do Programa.
Com a medida, os juros caíram para 3,4% ao ano. Agora, o estudante pode pedir o financimento em qualquer período do ano, pois passou a operar em o que o Ministério chama de fluxo continuo.
As fases do financiamento são:
Fase de utilização do Fies;
Fase de carência do Fies;
Fase de amortização do Fies;
Ou seja, enquanto estuda, chamada fase de utilização, o estudante desembolsará R$50,00 trimestrais para o pagamento de juros.
Após concluir o curso, na fase de carência, o aluno continuará a pagar os mesmos R$ 50 por 18 meses a cada três meses.
Por fim, o saldo devedor vai ser parcelado. Essa é a fase de amortização.
Aqui, mais informações: http://sisfiesportal.mec.gov.br/faq.html
Inscrições – Novas regras do Fies
Em 2014, o Governo Federal mudou algumas regras para se beneficar do programa.
Para 2015, os alunos só poderão se inscrever caso tiverem tido nota superior a 450 pontos na última edição Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e não tiver zerado a redação.
Somente professores permanentes da rede pública de ensino básico matriculados em curso de licenciatura normal superior não se encaixam nessas regras.
Em relação à renda familar bruta mensal, ela não pode ultrapassar a vinte salários mínimos para que o aluno possa acessar o programa.
Neste ano, houve um reajuste do financiamento, que é de 6,41%.
Sobre as mudanças, disse Dilma, em discurso:
“nós saímos de 74 mil matrículas para 731 mil matrículas. Ano a ano foi crescendo, total 1,9 milhão de matrículas. O programa Fies tem dois problemas. Primeiro: quem faz o cadastro – quem fazia agora não mais. O governo federal teve uma distorção aí no programa, então corrigimos essa distorção. E mais, só entra no Fies quem não tiver zero em português. Quem tiver zero em português, não pode entrar no Fies. O governo federal não pode tirar dinheiro dos contribuintes e dar o financiamento para quem tem zero em português. Não só tem de ter o mesmo desempenho do ProUni que é 450 pontos no Enem, como não pode ter zero em português. Não há hipótese de a gente financiar zero em português. Segundo, não se pode também aceitar que o reajuste das mensalidades seja o que a empresa resolve dar. Se ela resolve dar um reajuste, o governo não tem nada a ver com isso, só não bancamos. Nós bancamos o reajuste até 6,5%. Se quiserem reajustar em 32% como foi o caso de um ano para o outro, podem fazê-lo, agora arquem com os recursos necessários”, esclareceu.
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