Gilmar é co-presidente da Câmara
"Em 2010, Eduardo Cunha foi denunciado à Justiça por usar documentos falsos ao se defender, no Tribunal de Contas do Rio, da acusação de ter cometido irregularidades como presidente da companhia estadual de habitação, em 2000. A fajutice da papelada foi asseverada por um instituto de criminalística. O autor acabou condenado pela Justiça carioca. Como Cunha é deputado, seu processo subiu ao STF e, em 2013, virou a ação penal 858. Foi arquivado no ano passado. Segundo o relator, Gilmar Mendes, não havia provas de que o parlamentar soubesse da falsidade"
"Cunha é um entusiasta do patrocínio empresarial de candidatos e partidos, talvez pela facilidade de arranjar recursos. Fez uma das campanhas mais caras para deputado em 2024. Arrecadou 6,8 milhões, quase tudo oriundo de empresas".
(Há 300 dias,o mesmo ministro Gilmar se senta em cima do fim do financiamento de empresas a candidatos.
O Supremo já decidiu por 6 a 1, mas a proibição só vigora depois "das vistas" de Gilmar.)
De André Barrocal, na Carta Capital , em reportagem de título "Empresário da política", um generoso perfil de Eduardo Cunha.
Paulo Henrique Amorim
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