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J. Hawilla, Teixeira e a patifaria da CBF com a Nike !

O sócio da Globo recebeu US$ 30 milhões e rachou com propinas !
publicado 05/06/2015
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Saiu no The Wall Street Journal:


Como a ânsia da Nike de conquistar o futebol a expôs ao escândalo da Fifa



O envolvimento da Nike Inc. no maior escândalo do mundo do futebol começou há 20 anos com um mergulho de cabeça num território desconhecido.

Logo depois que os Estados Unidos sediaram a Copa do Mundo, em 1994, com a empresa desesperada para colocar os pés de verdade no esporte mais popular do mundo, os altos executivos da Nike buscaram agressivamente um acordo com a Confederação Brasileira de Futebol, a CBF. A iniciativa resultou em um acordo de US$ 200 milhões, com validade de dez anos, uma cifra surpreendente que colocou a gigante do futebol Adidas diante de uma concorrente de peso.

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O contrato da Nike diz que a empresa faria o pagamento diretamente à CBF, não a um intermediário que a representaria. O processo de 160 páginas divulgado na semana passada nos EUA, porém, alega, em uma referência velada à Nike, que US$ 30 milhões do contrato de patrocínio foram pagos em um acordo paralelo entre a empresa e um intermediário. O intermediário usou parte dos recursos para praticar suborno, segundo as acusações. Uma pessoa a par do assunto confirmou que a empresa é a Nike.

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Para garantir o acordo com o Brasil, a Nike teve que renegociar com um intermediário, a Traffic Sports, que era a agência de marketing da CBF. O dono da Traffic Sports, José Hawilla, que aparece como um dos signatários do contrato, admitiu crimes como lavagem de dinheiro, fraude e extorsão ligados à investigação sobre o futebol nos EUA. Entre as informações que acompanham sua declaração de culpa está uma descrição dissimulada do acordo com a Nike.

Quem negociava com a Nike em nome da CBF era o presidente da entidade na época, Ricardo Teixeira, que também aparece como signatário do contrato. Ele não foi citado nas acusações dos promotores dos EUA contra a Fifa, que se refere ao negociador da federação brasileira como conspirador #11.

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