Odebrecht desafia PF do zé
No Estadão:
Executivo diz apoiar abertura de documentos sobre Lula e Odebrecht
O presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, afirmou nesta segunda-feira, 15, defender a liberação de documentos oficiais que tratam da relação do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a empreiteira. "Não fizemos nada de ilegal ou imoral", disse o executivo da empreiteira, ao comentar reportagens recentes sobre financiamentos aprovados pelo BNDES à construtora. Ele ainda se disse irritado por ver sua empresa envolvida em um embate, segundo ele, político
Revelaram que o BNDES nos emprestou US$ 8 bilhões. É pouco, pois recebemos financiamento de US$ 20 bilhões no exterior", defendeu-se Odebrecht, que participa de seminário sobre exportações de serviços em São Paulo. Ele disse ainda ter achado muito bom o Itamaraty e o BNDES terem aberto os dados sobre os empréstimos.
De acordo com as reportagens, o BNDES financiou US$ 8,22 bilhões à construtora diretamente e à sua subsidiária Companhia de Obras e Infraestrutura (COI) para exportar serviços de engenharia, de 2007 a 2015. Apenas a construtora recebeu US$ 7,4 bilhões, com foco nas Américas do Sul e Central e na África. Os juros das operações variaram de 2,87% ao ano a 8,61% ao ano e os prazos de pagamento, de 120 a 186 meses. "Estou irritado por estarmos na linha de fogo do embate político", disse o executivo, mostrando-se irritado.
Odebrecht defendeu os financiamentos do BNDES a projetos em Angola e disse que as operações tem como garantia uma conta petróleo, o que a imprensa, segundo ele, não noticia e que em nenhum dos casos ocorreu um default sequer. "Sou favorável a isso (abertura do dados) e do debate, porque no final vai se comprovar que não tem nada de errado", disse o executivo.
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