Em festa da Globo, Dilma omite Ley de Medios
Num evento chinfrin, com meia dúzia de sub-celebridades, a Presidenta não quis importunar o anfitrião:
Liberdade de expressão e diversidade são fundamentais para uma indústria cultural forte
A indústria cultural tem importância destacada em qualquer país, pela alta capacidade de gerar emprego e de levar a identidade de uma nação a ser reconhecida em todo o mundo, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, nesta quinta-feira (25), ao abrir o Dia Internacional das Artes e Ciências Televisivas, no Rio de Janeiro.
“Com tecnologias que avançam rapidamente e permitem uma agregação de valores, criam culturas e interpretações do mundo, criam vínculos, envolvem e emocionam as pessoas. Essas tecnologias bens e serviços permitem que nos reconheçamos e sejamos reconhecidos internacionalmente como nação, sociedade e indivíduos diante de nós mesmos”, afirmou.
Mas, para que essa grandeza se manifeste, ressaltou a presidenta, é necessário valorizar as diversidades culturais, “o que exige um compromisso inarredável com a liberdade de expressão, em todas as suas possibilidades e nuances”, acrescentou.
A liberdade de manifestação permite que todos os cidadãos, por meio das empresas dedicadas à mídia e ao entretenimento, por meio dos movimentos sociais, ou individualmente, possam expressar e defender seus interesses e projetos sem qualquer censura do Estado e também sem qualquer bloqueio de natureza econômica, reiterou.
Nesse sentido, a presidenta disse que o Brasil se orgulha muito de ter transformado em lei e aprovado o Marco Civil da Internet, justamente em defesa da liberdade de expressão.
Liberdade de imprensa
Ainda sobre a livre manifestação, a presidenta enfatizou, ainda, que uma indústria cultural vigorosa exige, sim, liberdade de imprensa, “sem dúvida alguma, como sempre defendi e continuo defendendo. Eu gosto de repetir o que sempre respondo quando me perguntam sobre liberdade de imprensa: prefiro o ruído e as críticas usuais na democracia, ao silêncio, imposto ou obsequiosamente aceito, nas ditaduras”, assegurou.
Ela complementou que liberdade de expressão requer, também, a destinação do devido espaço para um debate elucidativo, sem censura ou autocensura, em todos os formatos de mídia, sobre os direitos contemporâneos e os avanços civilizatórios indispensáveis a uma sociedade conectada com as demandas do Século XXI.
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