Moro vai entrar no trensalão? Não é o caso...
Saiu no site do Humberto Tobé:
Réu da Lava Jato assumiu contrato no esquema de cartel do Metrô e CPTM
O executivo Augusto Mendonça, réu na Lava Jato, assumiu que suas empresas foram também contratadas no esquema de cartel em licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em São Paulo
O executivo Augusto Ribeiro Mendonça, réu na Operação Lava Jato, assumiu durante delação premiada que suas empresas, além de terem participado do esquema de cartelização nas licitações da Petrobrás, foram também contratadas no esquema que permitiu a cartelização de licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em São Paulo.
A prática teria beneficiado a T´Trans, que está sob suspeita do Ministério Público paulista por ter participado do cartel no setor metroferroviário paulista. A empresa nasceu de uma sociedade entre Massimo Giavina-Bianchi e a PEM Engenharia, de Augusto Ribeiro Mendonça.
Augusto Mendonça é réu em duas ações penais na Justiça Federal no Paraná por pagamento de propina em contratos da Petrobras. Massimo Bianchi responde a três ações penais na Justiça de São Paulo por ter supostamente atuado em um cartel e cometido crimes financeiros em licitações do Metrô e da CPTM.
Em 2001, as empresas de Mendonça repassaram os direitos e obrigações contratados para a T´Trans, que era de seu sócio, Bianchi, no valor de R$ 9,3 milhões. Na segunda licitação, em 2005, a licitação da Linha Verde foi vencida pela Alstom e pela Siemens, que subcontratou a PEM Engenharia para executar parte do contrato. Quinze diz depois, a Alstom solicitou a subcontratação da mesma empresa para atuar em outra parte das obras.
Ao Ministério Público chamou atenção o fato de que a proposta vencedora ficou acima do preço estipulado pelo Metrô. A Siemens encaminhou para as autoridades o contrato de subcontratação da PEM Engenharia como sendo uma das provas do cartel.
Para a promotoria as empresas de Mendonça faziam parte do mesmo grupo da T’Trans, que foi citada como participante do cartel e cujo executivos teriam participado dos acertos, por meio de reuniões e de trocas de e-mails utilizados como prova pelo MP paulista.
Além de Massimo Giavina-Bianchi, foram denunciados David Lopes e Wilson Daré, executivos da Temoinsa do Brasil Ltda.; César Ponce de Leon, Luiz Fernando Ferrari e Ruy Grieco, executivos da Alstom Transport S/A; José Manuel Uribe Regueiro, da CAF Brasil – Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles S/A; Carlos Levy, executivo da Bombardier Transportation Brasil Ltda/ DaimlerChryler Rail Systems (Brasil) Ltda.; Mauricio Memoria; Manuel Carlos do Rio Filho e Telmo Giolito Porto, da Tejofran – Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda; e Reynaldo Rangel Dinamarco, quer era presidente da Comissão de Licitações da CPTM.
Fonte: Agência PT de Notícias, com informações do jornal “Estadão”