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Moro brinca com fogo: a Defesa Nacional

Congelar as atividades da Odebrecht significa afundar o submarino nuclear brasileiro.
publicado 25/06/2015
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De artigo que o Conversa Afiada reproduziu da Carta Maior:

Amazônia Azul leva Brasil à África


Para embasar a demanda, o Brasil está criando um sofisticado sistema de vigilância e monitoramento da Amazônia Azul. O chamado Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul pretende digitalizar mais de 4.600 milhas de costa para navios militares e comerciais estrangeiros através de uma combinação de satélites, radares, drones, navios de guerra e submarinos.

Em janeiro, o país escolheu três finalistas para desenvolver o projeto de 4 bilhões de dólares: um consórcio liderado pelo conglomerado aeroespacial Embraer, outro liderado pela empresa multinacional de construção Odebrecht, e um terceiro pelo jovem grupo Orbital Engenharia. O exército brasileiro também está construindo um sistema multibilionário para monitoramento e vigilância das fronteiras. Os dois programas podem, eventualmente, ser integrados.

Navalha

Além dessa tarefa estratégica na defesa da Amazônia Azul, a Odebrecht participa de outra, essencial à defesa do Interesse Nacional.

(Aqui no Brasil, não se usa a expressão “Interesse Nacional”.

Nos Estados Unidos, na Rússia, na China usam… Por que será?

É porque, aqui, quando a elite ou a Academia, especialmente na USP, se refere a interesse nacional é ao interesse nacional americano.)

A Odebrechet tem cinco mil (CINCO MIL) homens trabalhando no Pro-Sub.

Em Itaguaí, RJ, onde se constroem um estaleiro e os submarinos que vão defender a Amazônia Azul do Almirante Zanella.

Primeiro, submarinos a propulsão diesel-elétrica.

Depois, os submarinos a propulsão nuclear.

E o Brasil vai entrar na Big League: no time dos países que sabem construir submarinos nucleares e enriquecer o seu urânio com tecnologia própria.

É o time dos Estados Unidos, China, Rússia, Inglaterra e França.

(O Brasil, a Rússia e a China são os únicos países que tem urânio e sabem enriquece-lo. Os Estados Unidos quase não tem urânio. Para jogar a bomba em Hiroshima, os Estados Unidos compraram urânio da Bélgica, que trazia do Congo.)

É o que irrita os fernando henriques, os cerras, os gasparis da vida…

O Brasil entrar definitivamente na Era Nuclear, obra pioneira de Alvaro Alberto, Renato Archer e Othon Silva.

O Fernando Henrique deveria ir para o poste por ter assinado o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares.

Foi entreguismo enriquecido a 80%!

É com isso que brinca o megalô da Vara de Guantánamo.

A paralisação das atividades da Odebrecht – condição sine-qua-non para ele soltar o Marcelo Odebrecht, réu sem culpa formada, de endereço certo e sabido – significaria parar a Defesa Nacional!

Essa é a pirueta ideológica que faz o titular da Vara de Guantánamo.

Interromper as obras de construção do Interesse Nacional Brasileiro.

Como diz o amigo navegante: nem as empresas que serviram ao III Reich foram destruídas.

A Krupp e a Volkswagen sobreviveram aos Moros!

Se o Governo Dilma não fosse composto de alguns notórios ineptos teria ido à opinião pública para enfrentar o linchamento que o Dr Moro e seus subordinados da Polícia Federal (que respondem a ele e não ao ) promovem no PiG.

E defender o Interesse Nacional.

Vamos supor que um juizeco da comarca de Charleston, onde se matam negros numa aula de Bíblia, um juizeco de lá resolvesse fechar a General Electric.

Que produz uns motorzinhos para o Pentágono…

Vamos supor…

 




Paulo Henrique Amorim