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7º dia de greve: petroleiros paralisam 70 unidades em 13 estados

Diretoria da Petrobras rejeita negociação
publicado 07/02/2020
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(Divulgação/FUP)

Via CUT - Os petroleiros completam uma semana em greve nesta sexta-feira, 07, com adesão da categoria em todo o país. Até o momento, são 70 unidades do Sistema Petrobrás mobilizadas em 13 estados. Os trabalhadores lutam pela suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e pelo cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Em cumprimento à liminar que o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, proferiu no último dia 04, os sindicatos não estão realizando piquetes nas unidades. A participação dos trabalhadores na greve é espontânea e se dá pela indignação da categoria com as demissões na Fafen-PR e as medidas unilaterais tomadas pela gestão da Petrobrás, em descumprimento ao ACT. Por isso, a cada dia, crescem as adesões ao movimento.

Desde o início, a FUP e seus sindicatos têm cumprido todos os procedimentos legais em relação à greve, tanto no que diz respeito à busca de interlocução com a Petrobrás, quanto no atendimento das necessidades essenciais da população.

Em atendimento à determinação do ministro do TST, as entidades sindicais enviaram na quarta-feira, 05, ofícios à Petrobrás solicitando informações sobre quantidade de produto necessária para o atendimento da necessidade inadiável da população, bem como número de trabalhadores para o cumprimento das cotas de produção. A FUP e seus sindicatos também questionaram a empresa sobre quantos trabalhadores são necessários para completar o efetivo de 90% determinado pelo ministro do TST.

A gestão da Petrobrás, no entanto, até hoje não forneceu essas informações e continua se negando a negociar com a Comissão Permanente da FUP, que está há oito dias dentro do edifício sede da empresa, cobrando a abertura de um canal de diálogo para buscar o atendimento das reivindicações dos trabalhadores em greve.

Quem está descumprindo a liminar do ministro Ives Gandra, portanto, é a gestão da Petrobrás. 

Quadro nacional da greve dos petroleiros nesta sexta – 07/02

27 plataformas

11 refinarias

13 terminais

7 campos terrestres

4 termelétricas

2 UTGC (processamento de gás)  

1 usina de biocombustível

1 fábrica de fertilizantes

1 fábrica de lubrificantes

1 fábrica de xisto

2 bases administrativas

Amazonas

Terminal de Coari (TACoari)

Refinaria de Manaus (Reman)

Ceará

Plataformas - 4 

Terminal de Mucuripe

Temelétrica TermoCeará

Fábrica de Lubrificantes do Nordeste (Lubnor)

Pernambuco

Refinaria Abreu e Lima (Rnest)

Terminal Aquaviário de Suape

Bahia

UO-BA – 07 ativos terrestres

Refinaria Landulpho Alves (Rlam)

Terminal Madre de Deus

Usina de Biocombustíveis de Candeias (PBIO)

Espírito Santo

Unidade de tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC)

Sede administrativa da Base 61, polo de produção terrestre em São Mateus

Minas Gerais

Termelétrica de Ibirité (UTE-Ibirité)

Refinaria Gabriel Passos (Regap)

Rio de Janeiro

Bacia de Campos – 23 plataformas

Terminal de Cabiúnas, em Macaé (UTGCAB)

Terminal de Campos Elíseos (Tecam)

Termelétrica Governador Leonel Brizola (UTE-GLB)

Refinaria Duque de Caxias (Reduc)

São Paulo

Terminal de Guararema

Terminal de Barueri

Refinaria de Paulínia (Replan)

Refinaria de Capuava, em Mauá (Recap)

Refinaria Henrique Lages, em São José dos Campos (Revap)

Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (RPBC)

Mato Grosso do Sul

Termelétrica de Três Lagoas

Paraná

Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar)

Fábrica de Xisto (SIX)

Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (FafenPR/Ansa)

Terminal de Paranaguá (Tepar)

Santa Catarina

Terminal de Biguaçu (TEGUAÇU)

Terminal Terrestre de Itajaí (TEJAÍ)

Terminal de Guaramirim (Temirim)

Terminal de São Francisco do Sul (Tefran)

Base administrativa de Joinville (Ediville)

Rio Grande do Sul

Refinaria Alberto Pasqualini (Refap)

Rio Grande do Norte

Polo de Guamaré e Base 34 - mobilizações parciais

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