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A OAB não admite grampo de advogado com cliente

Presídios federais já gravam advogado numa boa...
publicado 09/10/2017
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A propósito do Bate Pronto com os espectadores da TV Afiada sobre a tentativa do Judge Moro Imparcial de Curitiba de grampear a conversa de advogado com cliente, o Conversa Afiada enviou esse e-mail a Claudio Lamachia, presidente nacional da OAB.

​Lamachia telefonou hoje, 9/X, e deu as seguintes informações (a reprodução não é literal):

​- o Ministro Jungmann da Defesa (defesa de quem?) procurou Lamachia na OAB, em Brasília, na sexta-feira 6/X, para sondá-lo sobre a ideia (do Judge) de grampear a conversa de advogado com o cliente;

- o Ministro da Defesa (de quem?) se disse muito preocupado com a segurança do sistema penitenciário;

- Lamachia disse que também está;

- Lamachia disse ao ansioso blogueiro que em presídios federais, em Catanduvas, PR, por exemplo, É CORRIQUEIRO GRAVAR CONVERSA DE ADVOGADO COM PRESO, sem autorização judicial;

- Lamachia ponderou que não passa de "cortina de fumaça" tentar gravar qualquer conversa de advogado com cliente preso com a justificativa de que há advogados cúmplices de presos;

- nesse caso, disse Lamachia, o advogado deixa de ser advogado e passa a ser criminoso!

- o compromisso do advogado é com a Ética, com a Lei - fora disso, não são advogados, disse o presidente da OAB;

- se um advogado passou para o lado do crime, é correto gravar a conversa de um criminoso com outro, DESDE QUE HAJA AUTORIZAÇÃO DE UM JUIZ!;

- mas, disse Lamachia, não se combate um crime com outro;

- por isso, a OAB é clara: está com a lei: o sigilo do advogado com um cliente é INVIOLÁVEL!

PHA