Acabou o dinheiro da intervenssão!
Sem recursos federais, general suspende ações no Rio
publicado
11/04/2018
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Sobre a Intervenssão na segurança do Rio de Janeiro - também conhecida por Intervenção Tabajara - o Conversa Afiada compartilha trechos de matéria do Globo Overseas:
Sem liberação de verba federal, intervenção suspende 63 ações
Duas semanas após o presidente Michel Temer ter assinado uma Medida Provisória liberando R$ 1,2 bilhão para as operações contra a violência no Rio, a equipe de intervenção federal ainda não viu a cor do dinheiro. O problema, segundo o interventor Walter Braga Netto, seria devido a um entrave burocrático (...) Sem os recursos, o Rio teve que adiar 63 ações de combate ao crime no estado.
(...) A bancada também exigiu do interventor um plano de trabalho e informações detalhadas sobre como serão aplicados os recursos federais.
— A gente quer ter informações precisas. Até hoje, não foi apresentado o dito plano de trabalho. Isso não pode ser considerado razoável. A gente vai fazer essa cobrança. Qual é o dado real? Qual é o planejamento de trabalho na intervenção? — afirmou, antes da reunião, o deputado Glauber Braga (PSOL) (...) Na avaliação do deputado, os dados apresentados pela equipe de intervenção, além de não serem suficientes, “não se encontram”. Os deputados afirmam que, na última reunião realizada com o general, em Brasília, o gabinete de intervenção não soube informar, por exemplo, se a aplicação dos recursos precisava passar pelo governo estadual.
— Eles nem sabiam onde seria aplicado o dinheiro e quem determinaria a execução desses recursos e de que jeito isso seria implementado. A gente está aqui para cobrar esse planejamento que não foi apresentado até hoje. A gente quer ter conhecimento daquilo que eles dizem estar disponibilizando. Isso porque eles dizem uma coisa, depois voltam atrás e dizem que não é isso — disse Glauber.
O presidente da comissão externa criada para acompanhar a intervenção, deputado Hugo Leal (PSB), também disse que a bancada do Rio quer acompanhar de perto a aplicação do dinheiro. Segundo ele, não há informações precisas que detalhem como e quando terá início a execução dos recursos. (...)