Advogado revela: miliciano sabia que sofreria "queima de arquivo"
Armas apreendidas com Adriano da Nóbrega neste domingo 9/II (Crédito: Secretaria de Segurança Pública da Bahia)
O miliciano Adriano da Nóbrega, que morreu na madrugada deste domingo 9/II, ligou para seu advogado Paulo Emilio Catta Preta na semana passada dizendo ter certeza de que seria morto se a polícia o encontrasse. A informação é da Folha de S.Paulo.
"Ele disse que se se entregasse tinha certeza que estaria morto no dia seguinte e também que estaria morto se o encontrassem. Falou, inclusive, que seria queima de arquivo", disse o advogado do miliciano ao jornal.
"Me causou surpresa na terça ou quarta ele me ligar diretamente. Se apresentou, e disse que a razão da ligação era que estava receoso pela vida dele. Disse que tinha certeza de que a operação para prender era para matar", afirmou Catta Preta.
O advogado disse que tentou convencê-lo a se entregar, mas que o cliente recusou por alegar que também seria morto.
Gostou desse conteúdo? Saiba mais sobre a importância de fortalecer a luta pela liberdade de expressão e apoie o Conversa Afiada! Clique aqui e conheça! |