Advogados vão ao CNJ contra Moro
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publicado
09/03/2016
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No Estadão:
Advogados de SP vão ao CNJ contra Sérgio Moro
O Sindicato dos Advogados de SP decidiu na manhã desta quarta-feira entrar com pedido de processo no Conselho Nacional de Justiça contra o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato. A representação disciplinar foi requerida por Roberto Teixeira, um dos advogados de Lula, na segunda-feira. Analisando o pedido, nesta manhã, a diretoria do sindicado aprovou o pedido por unanimidade. E quer que o CNJ apure infrações que teriam sido cometidas contra Teixeira.
Segundo Adimar de Assis, presidente do sindicato, Moro teria insinuado que Teixeira forjou a escritura do sítio de Atibaia, imóvel que é investigado na Lava Jato e que teria sido reformado a mando de empreiteiras citadas na Operação Lava Jato. “Ao falar que essa escritura seria uma farsa, diz que o advogado teria cometido um crime. Com base nessas insinuações, ele estaria tentando intimidá-lo na sua atuação profissional e no processo”, afirmou Assis.
“Ele [Sérgio Moro] está acusando o advogado de ter representado os adquirentes do imóvel recolhendo a assinatura em seu escritório, como se isso fosse um crime. O advogado representa seus clientes, inclusive nesses negócios”, acrescentou.
A representação deve citar ainda o fato de Sérgio Moro ter se manifestado sobre o processo que levou Lula a depor na última sexta-feira. No sábado, o magistrado emitiu nota a imprensa afirmando que a forma como o ex-presidente foi levado para depor foi pensada de maneira a evitar tumulto.
“Independentemente de quem seja o juiz, ele tem se manifestado sobre um processo que esse advogado atua. O juiz não pode apresentar manifestação por qualquer meio a não ser no processo”, disse.
Segundo Adimar de Assis, presidente do sindicato, Moro teria insinuado que Teixeira forjou a escritura do sítio de Atibaia, imóvel que é investigado na Lava Jato e que teria sido reformado a mando de empreiteiras citadas na Operação Lava Jato. “Ao falar que essa escritura seria uma farsa, diz que o advogado teria cometido um crime. Com base nessas insinuações, ele estaria tentando intimidá-lo na sua atuação profissional e no processo”, afirmou Assis.
“Ele [Sérgio Moro] está acusando o advogado de ter representado os adquirentes do imóvel recolhendo a assinatura em seu escritório, como se isso fosse um crime. O advogado representa seus clientes, inclusive nesses negócios”, acrescentou.
A representação deve citar ainda o fato de Sérgio Moro ter se manifestado sobre o processo que levou Lula a depor na última sexta-feira. No sábado, o magistrado emitiu nota a imprensa afirmando que a forma como o ex-presidente foi levado para depor foi pensada de maneira a evitar tumulto.
“Independentemente de quem seja o juiz, ele tem se manifestado sobre um processo que esse advogado atua. O juiz não pode apresentar manifestação por qualquer meio a não ser no processo”, disse.