Américas expulsam a engenharia brasileira
Como se sabe, o Panamá é um estado-associado aos Estados Unidos, como Porto Rico, Colômbia, Paraguai, Argentina e, desde o Moro e o Golpe, o Brasil.
(Só que o Padim Pade Cerra, ministro das relações exteriores (sic), sairá debaixo da cama apenas quando o Trump tomar posse, para saber o que dizer sobre a crise com Israel)
Como diria o pai do João Dória, deputado janguista cassado no Ato Institucional 1, em 1964:
"Os Estados Unidos do Brasil passaram a se chamar Brasil dos Estados Unidos".
A morte da engenharia brasileira não será apenas no Brasil, mas nas Américas, onde será substituída pelas empresas de engenharia americanas - devidamente incentivadas pelo Trump -, que está preocupado em dar emprego aos trabalhadores americanos.
Tarefa a que se dedicam, também, o Moro e o Pedro Malan Parente, que, ainda, dá emprego a trabalhadores franceses.
Vejam que a Odebrecht quebrou no Panamá!
Panamá proíbe Odebrecht de participar de licitações por casos de corrupção
O Governo do Panamá anunciou nesta quarta que a empresa brasileira Odebrecht está proibida de participar de licitações públicas do país até que os crimes da empreiteira sejam esclarecidos e os cofres públicos panamenhos sejam ressarcidos. A Odebrecht está sendo investigada por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha em um esquema que alcançou 12 países, incluindo o Brasil, o Panamá, o Peru, além do México, a Colômbia e outros países latino-americanos.
A empresa tem participação em projetos importantes de infraestrutura panamenha, incluindo a linha 1 do metrô da Cidade do Panamá, a rodovia Panamá Colon, e a hidrelétrica Dos Mares, na província de Chiriquí. Segundo o site da Odebrecht Panamá, há ainda quatro projetos em execução, incluindo a linha 2 do metrô na capital (projeto orçado em mais de 1,8 bilhão de dólares), e a ampliação do aeroporto de Tocumen (800 milhões de dólares). Nestes casos, as autoridades anunciam que vão zelar para que os projetos sejam concluídos sem prejuízos ao país.
Mas, o Governo afirmou que trabalhará para que a Odebrecht devolva a concessão do projeto hidrelétrico Chan 2, na região de Bocas do Touro, e que se cancele, sem custo para o Estado, o contrato de associação para esta obra, que ainda não começou e que requer um investimento de 1.049 bilhão de dólares.