Amigo navegante ouviu falar de “capitalização” e fugiu!
Reprodução
A propósito da TV Afiada “E se Bolsonaro não entregar a Reforma da Previdência?” (que alcançou, hoje, 230 mil visualizações), o Conversa Afiada reproduz comentário de amigo navegante que se identifica com o nome "Garagem Municipal" no YouTube:
Eu trabalhei com a venda de planos de previdência privada de um grande banco brasileiro nos anos 90. Naquela época a coisa era assim: o banco cobrava taxa de 12% sobre o valor da mensalidade a título de taxa de administração... O seu saldo acumulado era remunerado como a poupança, 6% ao ano.
O valor de sua aposentadoria, depois de terminado o periodo de contribuição, representava uma remuneração mensal de aproximadamente 0,5% ou 0,6% ao ano... Igual à poupança.
Caso você viesse a falecer, não havia garantia da devolução do valor acumulado aos parentes do contribuinte, pois o banco fazia entender que se tratava de um contrato de risco. Ou seja: o contribuinte poderia chegar aos 120 anos, o que em teoria daria prejuízo ao banco... Ou poderia morrer dois anos depois de se aposentar, o que, em tese, seria puro azar do contribuinte...
Ou seja, é melhor você mesmo fazer uma poupança comum e depois de algum tempo você mesmo sacar somente a remuneração mensal de 0,5% ao mês... Pelo menos, caso você morra, a sua família conseguirá resgatar esse valor acumulado ao longo de anos com um simples atestado de óbito e o inventário.
Obs.: você não precisa de um plano de previdência privada, você mesmo pode planejar a sua velhice... Vai por mim...
Gostou desse conteúdo? Saiba mais sobre a importância de fortalecer a luta pela liberdade de expressão e apoie o Conversa Afiada! Clique aqui e conheça! |