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Após sua polícia reprimir com violência os servidores, Doria diz que "Democracia não é fácil"

Os servidores sabem disso, BolsoDoria
publicado 03/03/2020
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(Foto 1: Divulgação/PSDB - Foto 2: PT Alesp)

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), comentou, em rápida entrevista à coluna Radar, da revista Veja, a violenta repressão da tropa de choque de sua Polícia Militar contra manifestantes que protestavam, na porta da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), contra a Reforma da Previdência dos servidores estaduais.

“Democracia não é fácil. Mas exige respeito”, disse o BolsoDoria à Veja.

A Alesp aprovou nesta terça-feira 3/III os ataques à Previdência propostos pelo governo Doria. Foram 59 votos a favor da proposta e 32 contrários. Na primeira votação foram 57 votos pró-Doria, o mínimo exigido.

Mas a votação ficou marcada pela violenta repressão da tropa de choque da PM contra servidores estaduais que tentavam acompanhar a sessão.

Veja as imagens:

CRUELDADE

É assim que a direita e a extrema-direita tratam servidores e servidoras. Cenas chocantes de violência da PM do Dória hoje na ALESP, durante votação da reforma da previdência. pic.twitter.com/PBqk6Bq81L

— Erika Kokay (@erikakokay) March 3, 2020

À tarde, a deputada estadual Monica Seixas (PSOL-SP) acusou a PM de lançar bombas com datas de fabricação e de validade riscadas ao reprimir os servidores. "Nossa equipe recolheu mais de 40 bombas de gás vencidas contra a população. Mais de 100 balas de borracha. Os deputados estão em guerra contra professores, trabalhadores da saúde e da segurança pública. Cenas de guerra na ALESP. Essa Reforma é um absurdo", escreveu Monica nas redes sociais.