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Assassinato de mulheres negras aumentou 30%!

65 mil homicídios em 2017! Um colosso (para a Taurus)!
publicado 05/06/2019
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Do G1:

Brasil teve 65,6 mil assassinatos em 2017, revela Atlas da Violência; número é maior que o divulgado pelas autoridades de segurança


O Brasil teve 65.602 pessoas assassinadas em 2017. É o que revela o Atlas da Violência, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e publicado nesta quarta-feira (5). (...) Trata-se do maior nível histórico de letalidade violenta intencional no país, que atingiu uma taxa de 31,6 mortes violentas para cada 100 mil habitantes.

(...) O relatório chama a atenção para o que classifica de “juventude perdida”. É que os jovens de 15 a 29 anos formam a parcela mais atingida pela violência. Em 2017, foram assassinados 35.783 jovens, uma taxa de 69,9 mortes a cada 100 mil – recorde dos últimos 10 anos. Um outro dado mostra o quão grave é a situação: os homicídios foram a causa de 51,8% de todas as mortes na faixa de 15 a 19 anos. (...)

O Atlas da Violência também mostra que houve um aumento nos homicídios de mulheres em 2017 (...) Se for levada em conta a última década, de 2007 a 2017, houve aumento de 30,7% no número de homicídios de mulheres. A taxa passou de 3,9 para 4,7 assassinadas a cada 100 mil. Dentro desse universo, destaca-se a desigualdade racial entre as vítimas de assassinatos.

“Enquanto a taxa de homicídios de mulheres não negras teve crescimento de 1,6% entre 2007 e 2017, a taxa de homicídios de mulheres negras cresceu 29,9%. Em números absolutos a diferença é ainda mais brutal, já que entre não negras o crescimento é de 1,7% e entre mulheres negras de 60,5%”, diz o estudo.

As negras representam 66% do total de mulheres mortas de forma violenta em 2017.

(...) O estudo mostra, ainda, um aprofundamento da desigualdade racial nos indicadores de violência letal no Brasil. Em 2017, 75,5% das vítimas de homicídios foram indivíduos negros (a soma de pretos e pardos, segundo a classificação do IBGE, utilizada também pelo sistema do Ministério da Saúde). (...) 

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