Ataulpho usa Moro para pressionar o Supremo
O Ataulpho Merval se dedica a envernizar a biografia desde que os patrões "romperam" com Bolsonaro.
Mas, nunca deixou de defender o Presidente da Justissa, o Imparcial de Curitiba, agora Ministro da Justissa, o Sérgio Fernando Moro, ou Judge Murrow.
Agora, Ataulpho torce para o Supremo se curvar à autoridade do Murrow e, nessa terça-feira 12/III, decidir que crime de Caixa 2 tem que ser julgado como crime e não como crime eleitoral.
Portanto, tornar a Justiça Eleitoral irrelevante e entregar tudo à sanha punitivista dos morinhos moralistas sem moral.
(Que moral tem um juiz(eco) que não deixa o Lula ser candidato e aceita ser ministro do presidente que só se elegeu porque o Lula não foi candidato?)
Julgamento decisivo
(...) No projeto anticrime, o ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro propôs alteração da legislação para deixar claro que a competência da Justiça eleitoral se limita aos crimes eleitorais.
Propôs também, baseado em sugestão da Transparência Internacional, o que considera ser “uma melhor criminalização do caixa 2 eleitoral”, com pena maior do que atual, e o crime mais bem descrito, através da introdução de um artigo no Código Eleitoral (art. 350-a).
E se o fato constituir crime mais grave, como a corrupção, configura-se só o crime mais grave. Não há anistia, como muitos inferem, pois não será revogado o atual art. 350 do Código Eleitoral que criminaliza o caixa 2 como falsidade ideológica de prestação de contas eleitoral. Condutas posteriores à nova lei, se aprovada, seriam enquadradas no novo artigo 350-a.
A separação dos projetos foi feita, como Moro já disse publicamente, para atender solicitações do mundo político, para não tratar o crime de caixa 2 no mesmo projeto sobre corrupção, crime organizado e crime violentos. Se o STF entender que não existe a separação entre crimes, indo o processo para a Justiça Eleitoral, será o fim de grandes investigações de corrupção política, alegam os Procuradores. A questão é que na Lava Jato, o dinheiro da venda do serviço público, caracterizada como corrupção, ia em parte para as campanhas, através do caixa 2, e até mesmo através do caixa 1, utilizando-se assim a Justiça Eleitoral para lavar o dinheiro da corrupção.
Na investigação política, uma vez existindo provas inarredáveis, o candidato sempre dirá que o dinheiro era caixa 2 de campanha.
Em tempo: esse Bessinha... Não vai ganhar uma assinatura gratuita do Globo... - PHA
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