Bandidos gravaram o zé da Justiça?
O que ele saberia sobre o Supremo?
publicado
05/09/2017
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Do PiG cheiroso:
Joesley e Saud planejam grampear Cardozo em áudio encontrado por Janot
Nas gravações entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela J&F na semana passada - e que motivaram uma reviravolta no acordo de delação da empresa ontem - o empresário Joesley Batista e o advogado da companhia Ricardo Saud sugerem gravar o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. A conversa registrada em áudio mostra que eles acreditam que Cardozo poderia "entregar" ministros do Supremo.
No áudio são mencionados os nomes de três ministros do STF, mas sem atribuição de crime a qualquer um deles. Ricardo Lewandowski é mencionado como um ministro próximo do governo.
Os interlocutores também dizem que têm de pedir para o ministro Gilmar Mendes parar de atacar os responsáveis pela Operação Lava-Jato.
A presidente do STF, Cármen Lúcia é citada por supostamente ter conversado com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) sobre a Lei das Organizações Criminosas, que trata do combate ao terrorismo e à corrupção e que regulamentou a delação premiada.
Segundo fontes que ouviram a conversa, é mencionado o nome "Marco Aurélio", mas não seria o ministro do Supremo Marco Aurélio Mello, mas um advogado do PT.
Não ficou claro pela conversa se o encontro com José Eduardo Cardozo chegou a acontecer. Pode ser que ele tenha sido gravado, mas não tenha feito nenhum tipo de revelação com ministros do STF.
O ponto mais grave dos diálogos é a menção ao ex-procurador Marcello Miller, que trabalhava com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Os interlocutores chegam a cogitar que ele fosse virar sócio de Janot. Joesley e Ricardo Saud também comentam que Ciro Nogueira (PP) estava ajudando aos interesses da dupla. (...)
Em tempo: sobre o zé da Justiça.