Barrocal lança Gaspari à fogueira
Reprodução: Carta Capital
A impecável reportagem de capa da Carta Capital dessa semana é "Apreensão e medo - movida a bolsonarismo e antipetismo, a inquietação entre muitos militares ameaça o Brasil. Pela via eleitoral e por aquela tradicional, a do Golpe fardado".
O autor é André Barrocal, cuja qualidade o Conversa Afiada não se cansa de registrar, como aqui e aqui.
Barrocal volta à denúncia de Matias Spektor, professor de Relações Internacionais da FGV: Geisel escolhia quem ia morrer.
Geisel, como se sabe, é o "Sacerdote" da obra fluvial do portador de múltiplos chapéus, o historialista Elio Gaspari, o Helio Parmegiano, quando comunista.
Geisel é o Sacerdote e Golbery o "Feiticeiro" da obra gaspariana que pretende demonstrar que os dois fizeram, desfizeram e fizeram de novo a Democracia no Brasil!
Barrocal dá dois passos importantes além de Spektor.
Reproduz o documento do chefe da CIA, W.E. Colby ao Secretário de Estado Henry Kissinger, que mostra como Geisel é quem escolhia quem devia morrer.
E o Figueiredo executava.
(Figueiredo foi quem o Geisel escolheu sucessor, para fazer a "abertura"...)
Reprodução: Carta Capital
Além disso, Barrocal divulga documento da embaixada brasileira ao Departamento de Estado, de março de 1984 - governo Figueiredo -, que descreve a disseminada corrupção no Brasil, inclusive nas Forças Armadas.
Reprodução: Carta Capital
Dessa forma, Barrocal sugere à editora do Gaspari, a notória "Intrínseca", fizer uma monumental fogueira com o encalhe dos cinco volumes da obra.
Recomenda-se chamar, antes, o Corpo de Bombeiros.
E verificar se os hidrantes têm água.
PHA