Barroso vota contra a Constituição: 3x1 pela prisão em 2ª instância
O Supremo retomou na tarde desta quarta-feira 23/X o julgamento que definirá o momento em que uma pessoa condenada poderá ser presa: após condenação em segunda instância? Depois de se esgotarem todos os recursos? Ou a partir de um entendimento "intermediário"?
Por enquanto, o placar está em 3 x 1 em defesa da possibilidade prisão em segunda instância.
O voto inicial foi o do relator, ministro Marco Aurélio Mello, que afirmou que sua opinião sobre o tema é já era conhecida.
“Desde sempre implemento a resistência democrática e republicana na matéria, incontáveis habeas corpus voltados a preservar a liberdade de ir e vir do cidadão”, afirmou.
O segundo a votar foi Alexandre de Moraes, que defendeu a validade da prisão após condenação em segunda instância, dizendo que "essas alterações de posicionamento, 24 anos com a posição atual, 7 anos com a posição do trânsito em julgado, não produziram nenhum impacto significativo no sistema penitenciário nacional".
Na mesma linha de Moraes foi o ministro Edson Fachin, o terceiro a votar. Ele já havia manifestado esse entendimento em outros casos, em 2016 e 2018.
O quarto na ordem de votação foi o ministro Luis Roberto Barroso, que, como se esperava, votou a favor da prisão após condenação em segundo grau.
Votos contra a prisão após condenação em segunda instância:
- Marco Aurélio Mello
Votos a favor da prisão após condenação em segunda instância:
- Alexandre de Moraes
- Edson Fachin
- Luis Roberto Barroso
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