Bolsonaro ameaça: Forças Armadas não aceitam tomada de poder
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Na noite de sexta-feira (12/VI), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) respondeu ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que disse que a interpretação correta da Constituição Federal e da lei que disciplina as Forças Armadas não permite intervenção do Exército sobre o Legislativo, o Judiciário ou o Executivo, nem dá aos militares a atribuição de poder moderador.
Em nota assinada em conjunto com o vice Hamilton Mourão e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, Bolsonaro reforça que as Forças Armadas estão sob a autoridade suprema do Presidente da República.
O texto ainda diz que "as FFAA do Brasil não cumprem ordens absurdas, como p. ex. a tomada de Poder. Também não aceitam tentativas de tomada de Poder por outro Poder da República, ao arrepio das Leis, ou por conta de julgamentos políticos", em claro recado aos julgamentos que ocorrerão nos próximos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que podem cassar a chapa Bolsonaro-Mourão.
Leia a íntegra da nota:
— Lembro à Nação Brasileira que as Forças Armadas estão sob a autoridade suprema do Presidente da República, de acordo com o Art. 142/CF.
- As mesmas destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
- As FFAA do Brasil não cumprem ordens absurdas, como p. ex. a tomada de Poder. Também não aceitam tentativas de tomada de Poder por outro Poder da República, ao arrepio das Leis, ou por conta de julgamentos políticos.
- Na liminar de hoje, o Sr. Min. Luiz Fux, do STF, bem reconhece o papel e a história das FFAA sempre ao lado da Democracia e da Liberdade.
- Presidente Jair Bolsonaro.
- Gen. Hamilton Mourão, Vice PR.
- Gen. Fernando Azevedo, MD.