Bolsonaro é o Hitler tropical
Prof. Finchelstein: ele é o único candidato próximo ao Führer em estilo e substância
publicado
08/10/2018
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De Federico Finchelstein, Professor de História na New School for Social Research de Nova York (que recebeu intelectuais judeus que fugiam do Nazismo, como Hannah Arendt) e autor de From Fascism to Populism in History:
(...)
Bolsonaro, que também é conhecido como o Trump brasileiro, está sendo aconselhado por Steve Bannon (marqueteiro de Trump - PHA) em sua campanha. Ainda no hospital, após uma tentativa de assassinato há algumas semanas, o candidato populista combina promessas de medidas de austeridade com profecias de violência. Sua campanha é uma mistura de racismo, misoginia e posições extremas de lei e ordem.
Ele quer que os criminosos sejam sumariamente mortos em vez de julgados. Ele apresenta os povos indígenas como “parasitas” e também defende formas discriminatórias, eugenicamente concebidas, de controle da natalidade. Bolsonaro alertou sobre o perigo representado pelos refugiados do Haiti, da África e do Oriente Médio, chamando-os de "escória da humanidade", e até argumentou que o Exército deveria cuidar deles.
Ele regularmente faz declarações racistas e misóginas. Por exemplo, acusou os afro-brasileiros de serem obesos e preguiçosos e defendeu a punição física das crianças para tentar evitar que elas "fossem gays". Ele equiparou a homossexualidade à pedofilia e disse a um representante no Congresso Nacional Brasileiro: "Eu não vou te estuprar porque você não merece".
Nessas e em outras declarações, o vocabulário de Bolsonaro lembra a retórica por trás das políticas nazistas de perseguição e vitimização. Mas o fato de ele parecer um nazista faz dele um nazista? (...) Recentemente, Bolsonaro argumentou que ele nunca aceitaria a derrota na Eleição e sugeriu que o Exército poderia poderia pensar da mesma forma. Essa é uma clara ameaça à Democracia.
Ele sugeriu a possibilidade de um Golpe, endossa o legado das ditaduras latino-americanas e suas guerras sujas e é um admirador do General chileno Augusto Pinochet e de outros homens do tipo.
E, como os Generais argentinos da Guerra Suja dos anos 1970 e o próprio Adolf Hitler, Bolsonaro não vê legitimidade na oposição, que para ele representa os poderes tirânicos. Ele disse no mês passado que seus adversários políticos, membros do Partido dos Trabalhadores, deveriam ser executados.
Para Bolsonaro, a Esquerda representa a antítese da Democracia. Representa o que ele chama de “venezuelanização” da política. Mas, na verdade, as variantes latino-americanas do populismo de Esquerda não se envolvem em racismo ou xenofobia, mesmo quando, como na Venezuela, elas também se movem em uma direção ditatorial.
A maioria dos populistas de Esquerda, como os da Direita mais tradicional, não destroem a Democracia. Eles minimizam e muitas vezes corrompem suas dimensões institucionais, restringindo-as, mas aceitam os resultados das Eleições quando perdem.
Para os populistas de Esquerda, esse foi o caso nos últimos anos, por exemplo, nas administrações de Néstor e Cristina Kirchner na Argentina e no governo de Rafael Correa no Equador. À Direita, muitos populistas tradicionais, incluindo Carlos Menem na Argentina e Silvio Berlusconi na Itália, não são antidemocráticos.
Não é isso o que Bolsonaro representa. Ao contrário das formas anteriores de populismo (à Esquerda e à Direita) que abraçaram a Democracia e rejeitaram a violência e o racismo, o populismo de Bolsonaro remonta ao tempo de Hitler.
Não é uma coincidência que, no mês passado, no Brasil, a embaixada alemã tenha sido inundada na internet por comentários de que o Nazismo era socialista. Os críticos rotularam Bolsonaro de nazista por suas tendências nacionalistas de Extrema-Direita, e muitos dos comentaristas indignados na página da embaixada alemã eram defensores do ex-militar.
No Brasil e em outros lugares, os populistas de Direita estão cada vez mais agindo como os nazistas e, ao mesmo tempo, rejeitando esse legado nazista ou até mesmo culpando a Esquerda pelo Nazismo. Para os membros pós-fascistas do "alt-right", agir como um nazista e acusar seu oponente de ser assim não é uma contradição. De fato, a ideia de um "Nazismo de Esquerda" é um mito político que se baseia diretamente nos métodos da propaganda nazista.
Segundo os direitistas brasileiros e os negadores do Holocausto, é a Esquerda que ameaça reviver o Nazismo. Isto é, naturalmente, uma falsidade que vem diretamente do manual nazista. Os fascistas sempre negam o que são e atribuem suas próprias características e sua própria política totalitária aos seus inimigos.
Hitler acusava o Judaísmo de ser o poder por trás dos Estados Unidos e da Rússia e dizia que os judeus queriam começar uma guerra e exterminar os alemães, mas foi ele quem iniciou a Segunda Guerra Mundial e exterminou os judeus da Europa. Os fascistas sempre substituíram a realidade por fantasias ideológicas. É por isso que Bolsonaro apresenta os líderes da Esquerda como emuladores de Hitler, quando, na verdade, ele é o único candidato próximo ao Führer em estilo e substância.
Hoje, na própria Alemanha, alguns manifestantes de Extrema-Direita fazem a saudação nazista em manifestações, mas seus líderes na "Alternativa para a Alemanha", que agora é o segundo partido mais popular do país, rejeitam explicitamente o Nazismo. Ao mesmo tempo, no entanto, eles usam os infames insultos e as estratégias de propaganda de Hitler para representar a mídia independente. Assim como o líder nazista, eles chamam a mídia de "a imprensa mentirosa".
Nos Estados Unidos, o Presidente Donald Trump disse em 2017 que alguns neonazistas e nacionalistas brancos eram "pessoas muito boas". Trump também acusou a CIA de agir de modo nazista. Seguindo as doutrinas nazistas da propaganda, muitos na Extrema-Direita contemporânea (muitas vezes cheia de nacionalistas brancos e neonazistas) negam ligações com seus antecessores ideológicos e até argumentam que aqueles que estão contra eles são os verdadeiros nazistas. Os novos populistas de Direita da América Latina estão fazendo o mesmo.
Quando outro candidato presidencial acusou Bolsonaro de ser um "Hitler tropical", Bolsonaro respondeu que não era ele, mas seus inimigos, que elogiavam o líder nazista. (Em 2011, Bolsonaro disse que preferia ser apresentado como Hitler por seus críticos do que como gay.) Na nova era populista de notícias falsas e mentiras descaradas, essa falsidade em particular sobre o Nazismo se destaca: a ideia distorcida de que Nazismo e fascismo são fenômenos de Esquerda.
Numa época em que os líderes contemporâneos de Extrema-Direita e populistas que tentam encontrar desculpas para seu racismo estão mais próximos do Nazismo do que nunca, muitos deles estão tentando se distanciar do legado de Hitler usando argumentos simplistas para culpar a Esquerda socialista pelo Nazismo. Esta é uma tática de propaganda que se assemelha a campanhas fascistas anteriores.
Nos primórdios de Hitler, os propagandistas nazistas afirmavam constantemente que ele era um homem de paz, moderado em relação ao antissemitismo, ao racismo e à personificação da nação e de seu povo. Em suma, ele era um líder acima da mesquinhez da política. Como os historiadores sabem, essas foram mentiras notórias que geraram apoio de longo prazo ao Nazismo, apesar do fato de que Hitler era exatamente o oposto: um dos mais radicais belicistas e racistas da História. Líderes que soam como Hitler estão fazendo o mesmo hoje.
(...) Aqueles que simplificam a História para argumentar que o fascismo é o socialismo intencionalmente se esquecem de que o fascismo pregava o combate ao socialismo (e também o liberalismo constitucional) enquanto tirava de foco as preocupações por justiça social e a luta de classes e as substituía pela agressão nacionalista e imperialista. Como argumenta a historiadora Ruth Ben-Ghiat, essas distorções da história da violência fascista visam “higienizar a história do direito”.
A América Latina experimentou essas políticas de inspiração fascista antes, principalmente no caso da Guerra Suja da Argentina nos anos 70, durante a qual o Governo matou dezenas de milhares de cidadãos. Bolsonaro notoriamente declarou em 1999 que a ditadura brasileira também “deveria ter matado 30.000 pessoas, começando pelo Congresso, assim como pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso”.
Como seus antecessores fascistas, Bolsonaro argumentou que esse tipo de regime ditatorial era uma verdadeira Democracia - apenas sem eleições. O que há de novo em Bolsonaro é que, ao contrário das ditaduras militares anteriores, ele quer vender o fascismo como Democracia.
Bolsonaro afirma dubiamente que haveria “risco zero” para a Democracia se ele fosse eleito, mas muitos brasileiros claramente discordam. Depois de grandes manifestações contra ele no último final de semana, a liderança de Bolsonaro está crescendo nas pesquisas. Alguns observadores brasileiros argumentam que essa forte oposição de mulheres e minorias aumentou sua candidatura. Eventos semelhantes ocorreram na Alemanha dos anos 1930.
Quanto mais anti-sistema e violento o extremismo nazista se tornava, mais apoio público Hitler gerava. Em um país onde o apoio ao autoritarismo está em ascensão e 53% dos brasileiros, de acordo com uma pesquisa recente, veem os policiais como "guerreiros de Deus cuja tarefa é impor ordem", tais pontos de vista são bem-sucedidos.
Políticos como Bolsonaro muitas vezes negam qualquer associação com o ditador fascista alemão enquanto acusam seus inimigos à Esquerda de serem os nazistas reais. Mas a História nos ensina que o caminho para a compreensão dos novos populistas globais da Direita não pode ignorar as raízes fascistas de sua política - e sua propaganda.
Bolsonaro, que também é conhecido como o Trump brasileiro, está sendo aconselhado por Steve Bannon (marqueteiro de Trump - PHA) em sua campanha. Ainda no hospital, após uma tentativa de assassinato há algumas semanas, o candidato populista combina promessas de medidas de austeridade com profecias de violência. Sua campanha é uma mistura de racismo, misoginia e posições extremas de lei e ordem.
Ele quer que os criminosos sejam sumariamente mortos em vez de julgados. Ele apresenta os povos indígenas como “parasitas” e também defende formas discriminatórias, eugenicamente concebidas, de controle da natalidade. Bolsonaro alertou sobre o perigo representado pelos refugiados do Haiti, da África e do Oriente Médio, chamando-os de "escória da humanidade", e até argumentou que o Exército deveria cuidar deles.
Ele regularmente faz declarações racistas e misóginas. Por exemplo, acusou os afro-brasileiros de serem obesos e preguiçosos e defendeu a punição física das crianças para tentar evitar que elas "fossem gays". Ele equiparou a homossexualidade à pedofilia e disse a um representante no Congresso Nacional Brasileiro: "Eu não vou te estuprar porque você não merece".
Nessas e em outras declarações, o vocabulário de Bolsonaro lembra a retórica por trás das políticas nazistas de perseguição e vitimização. Mas o fato de ele parecer um nazista faz dele um nazista? (...) Recentemente, Bolsonaro argumentou que ele nunca aceitaria a derrota na Eleição e sugeriu que o Exército poderia poderia pensar da mesma forma. Essa é uma clara ameaça à Democracia.
Ele sugeriu a possibilidade de um Golpe, endossa o legado das ditaduras latino-americanas e suas guerras sujas e é um admirador do General chileno Augusto Pinochet e de outros homens do tipo.
E, como os Generais argentinos da Guerra Suja dos anos 1970 e o próprio Adolf Hitler, Bolsonaro não vê legitimidade na oposição, que para ele representa os poderes tirânicos. Ele disse no mês passado que seus adversários políticos, membros do Partido dos Trabalhadores, deveriam ser executados.
Para Bolsonaro, a Esquerda representa a antítese da Democracia. Representa o que ele chama de “venezuelanização” da política. Mas, na verdade, as variantes latino-americanas do populismo de Esquerda não se envolvem em racismo ou xenofobia, mesmo quando, como na Venezuela, elas também se movem em uma direção ditatorial.
A maioria dos populistas de Esquerda, como os da Direita mais tradicional, não destroem a Democracia. Eles minimizam e muitas vezes corrompem suas dimensões institucionais, restringindo-as, mas aceitam os resultados das Eleições quando perdem.
Para os populistas de Esquerda, esse foi o caso nos últimos anos, por exemplo, nas administrações de Néstor e Cristina Kirchner na Argentina e no governo de Rafael Correa no Equador. À Direita, muitos populistas tradicionais, incluindo Carlos Menem na Argentina e Silvio Berlusconi na Itália, não são antidemocráticos.
Não é isso o que Bolsonaro representa. Ao contrário das formas anteriores de populismo (à Esquerda e à Direita) que abraçaram a Democracia e rejeitaram a violência e o racismo, o populismo de Bolsonaro remonta ao tempo de Hitler.
Não é uma coincidência que, no mês passado, no Brasil, a embaixada alemã tenha sido inundada na internet por comentários de que o Nazismo era socialista. Os críticos rotularam Bolsonaro de nazista por suas tendências nacionalistas de Extrema-Direita, e muitos dos comentaristas indignados na página da embaixada alemã eram defensores do ex-militar.
No Brasil e em outros lugares, os populistas de Direita estão cada vez mais agindo como os nazistas e, ao mesmo tempo, rejeitando esse legado nazista ou até mesmo culpando a Esquerda pelo Nazismo. Para os membros pós-fascistas do "alt-right", agir como um nazista e acusar seu oponente de ser assim não é uma contradição. De fato, a ideia de um "Nazismo de Esquerda" é um mito político que se baseia diretamente nos métodos da propaganda nazista.
Segundo os direitistas brasileiros e os negadores do Holocausto, é a Esquerda que ameaça reviver o Nazismo. Isto é, naturalmente, uma falsidade que vem diretamente do manual nazista. Os fascistas sempre negam o que são e atribuem suas próprias características e sua própria política totalitária aos seus inimigos.
Hitler acusava o Judaísmo de ser o poder por trás dos Estados Unidos e da Rússia e dizia que os judeus queriam começar uma guerra e exterminar os alemães, mas foi ele quem iniciou a Segunda Guerra Mundial e exterminou os judeus da Europa. Os fascistas sempre substituíram a realidade por fantasias ideológicas. É por isso que Bolsonaro apresenta os líderes da Esquerda como emuladores de Hitler, quando, na verdade, ele é o único candidato próximo ao Führer em estilo e substância.
Hoje, na própria Alemanha, alguns manifestantes de Extrema-Direita fazem a saudação nazista em manifestações, mas seus líderes na "Alternativa para a Alemanha", que agora é o segundo partido mais popular do país, rejeitam explicitamente o Nazismo. Ao mesmo tempo, no entanto, eles usam os infames insultos e as estratégias de propaganda de Hitler para representar a mídia independente. Assim como o líder nazista, eles chamam a mídia de "a imprensa mentirosa".
Nos Estados Unidos, o Presidente Donald Trump disse em 2017 que alguns neonazistas e nacionalistas brancos eram "pessoas muito boas". Trump também acusou a CIA de agir de modo nazista. Seguindo as doutrinas nazistas da propaganda, muitos na Extrema-Direita contemporânea (muitas vezes cheia de nacionalistas brancos e neonazistas) negam ligações com seus antecessores ideológicos e até argumentam que aqueles que estão contra eles são os verdadeiros nazistas. Os novos populistas de Direita da América Latina estão fazendo o mesmo.
Quando outro candidato presidencial acusou Bolsonaro de ser um "Hitler tropical", Bolsonaro respondeu que não era ele, mas seus inimigos, que elogiavam o líder nazista. (Em 2011, Bolsonaro disse que preferia ser apresentado como Hitler por seus críticos do que como gay.) Na nova era populista de notícias falsas e mentiras descaradas, essa falsidade em particular sobre o Nazismo se destaca: a ideia distorcida de que Nazismo e fascismo são fenômenos de Esquerda.
Numa época em que os líderes contemporâneos de Extrema-Direita e populistas que tentam encontrar desculpas para seu racismo estão mais próximos do Nazismo do que nunca, muitos deles estão tentando se distanciar do legado de Hitler usando argumentos simplistas para culpar a Esquerda socialista pelo Nazismo. Esta é uma tática de propaganda que se assemelha a campanhas fascistas anteriores.
Nos primórdios de Hitler, os propagandistas nazistas afirmavam constantemente que ele era um homem de paz, moderado em relação ao antissemitismo, ao racismo e à personificação da nação e de seu povo. Em suma, ele era um líder acima da mesquinhez da política. Como os historiadores sabem, essas foram mentiras notórias que geraram apoio de longo prazo ao Nazismo, apesar do fato de que Hitler era exatamente o oposto: um dos mais radicais belicistas e racistas da História. Líderes que soam como Hitler estão fazendo o mesmo hoje.
(...) Aqueles que simplificam a História para argumentar que o fascismo é o socialismo intencionalmente se esquecem de que o fascismo pregava o combate ao socialismo (e também o liberalismo constitucional) enquanto tirava de foco as preocupações por justiça social e a luta de classes e as substituía pela agressão nacionalista e imperialista. Como argumenta a historiadora Ruth Ben-Ghiat, essas distorções da história da violência fascista visam “higienizar a história do direito”.
A América Latina experimentou essas políticas de inspiração fascista antes, principalmente no caso da Guerra Suja da Argentina nos anos 70, durante a qual o Governo matou dezenas de milhares de cidadãos. Bolsonaro notoriamente declarou em 1999 que a ditadura brasileira também “deveria ter matado 30.000 pessoas, começando pelo Congresso, assim como pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso”.
Como seus antecessores fascistas, Bolsonaro argumentou que esse tipo de regime ditatorial era uma verdadeira Democracia - apenas sem eleições. O que há de novo em Bolsonaro é que, ao contrário das ditaduras militares anteriores, ele quer vender o fascismo como Democracia.
Bolsonaro afirma dubiamente que haveria “risco zero” para a Democracia se ele fosse eleito, mas muitos brasileiros claramente discordam. Depois de grandes manifestações contra ele no último final de semana, a liderança de Bolsonaro está crescendo nas pesquisas. Alguns observadores brasileiros argumentam que essa forte oposição de mulheres e minorias aumentou sua candidatura. Eventos semelhantes ocorreram na Alemanha dos anos 1930.
Quanto mais anti-sistema e violento o extremismo nazista se tornava, mais apoio público Hitler gerava. Em um país onde o apoio ao autoritarismo está em ascensão e 53% dos brasileiros, de acordo com uma pesquisa recente, veem os policiais como "guerreiros de Deus cuja tarefa é impor ordem", tais pontos de vista são bem-sucedidos.
Políticos como Bolsonaro muitas vezes negam qualquer associação com o ditador fascista alemão enquanto acusam seus inimigos à Esquerda de serem os nazistas reais. Mas a História nos ensina que o caminho para a compreensão dos novos populistas globais da Direita não pode ignorar as raízes fascistas de sua política - e sua propaganda.