Bolsonaro amplia gastos com cartão corporativo em 24%
Jair Bolsonaro, quando deputado federal, era um dos principais críticos da falta de transparência dos gastos públicos.
Em 2008, em discurso no plenário da Câmara, o Jair Messias - na época, membro do Partido Progressista, o PP de Paulo Maluf - desafiou o PT a explicar as despesas com os cartões corporativos.
Foi quando o PiG e a direita ficaram escandalizados quando um ministro de Lula comprou uma tapioca de R$ 8,30 com o cartão corporativo...
A indignação de Bolsonaro, a ânsia por transparência, entretanto, aparentemente ficou no passado!
Um colunista do Globo informou na manhã deste domingo 20/X que os gastos com os cartões corporativos da Presidência da República são os maiores desde 2014.
Até setembro deste ano (a fatura de outubro ainda não chegou...) o Palácio do Planalto já desembolsou R$ 4,6 milhões com os cartões.
"O valor é 24% maior do que os R$ 3,7 milhões consumidos no mesmo período do ano passado; 55% a mais do que os R$ 2,9 milhões de 2017; 62% acima dos R$ 2,8 milhões de 2016 e 26% superior aos R$ 3,6 milhões de 2015. Protegidas pelo selo da segurança nacional, as compras para o capitão são sigilosas."
Em 2019, o Planalto realizou 2.700 compras sigilosas - quinze novos gastos por dia.
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