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Bolsonaro muda o tom sobre a cloroquina: "vamos ver se dá certo"

"Não sou médico", admite, finalmente
publicado 16/04/2020
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Jair Bolsonaro fez nesta quinta-feira 16/IV sua tradicional live semanal nas redes sociais. Desta vez, esteve ao lado do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, que tomou o lugar de Luiz Henrique Mandetta.

Na transmissão, Bolsonaro voltou a abordar a cloroquina como remédio para combater o novo coronavírus, mas, ao contrário das últimas semanas, adotou um tom menos convicto. Ele disse que é possível que, no futuro, se descubra que esse medicamento não é eficaz.

"Mas se tem uma pessoa picada por cobra e você tem um soro que não sabe se é para aquela cobra, vai dar ou não?”, questionou. “A cloroquina pode dar certo. Pode se chegar daqui a um ou dois anos à conclusão que não serviu ou que foi eficaz. Cloroquina não é imposição minha. É algo que pode ser eficaz, não sou médico”, disse Bolsonaro.

Teich também foi cauteloso: “medicamentos sem comprovação de eficácia, você cria critérios para disponibilizar quando acha que o benefício pode ser maior que o possível malefício”, disse o novo ministro.