Bolsonaro, o covarde que só se move empurrado
Por Fernando Brito, do Tijolaço - Operou-se um milagre e, em pleno domingo, passamos a ter dinheiro e cobertura legal para repatriar e colocar em quarentena as dezenas de brasileiros que se encontram em Wuhan, centro do surto de coronavírus na China?
Como não houve, fica demonstrado que, afinal, as declarações de Jair Bolsonaro de que não podia, por isso, trazê-los de volta, eram apenas a cínica cobertura de seu desapreço por aqueles cidadãos.
A legislação internacional, transformada em lei brasileira pelo Decreto Legislativo Nº 395, de 2009, já prevê as medidas de quarentena, de modo que a anunciada Medida Provisória serve mais como cobertura às bobagens do presidente do que de proteção legal ao isolamento destas pessoas.
É de pensar, aliás, que tipo de tenente paraquedista seria Jair Bolsonaro, deixando de socorrer alguns de seus companheiros, cercados e ameaçados.
Afinal, tudo o que faz ou deixa de fazer, espontaneamente, é mesquinho, covarde e desumano.
Só deixa de agir assim quando percebe que a opinião pública o condena e o empurra.
O resultado prático é que as medidas concretas necessárias a resgatar e isolar estas pessoas atrasaram-se em uma semana, pelo menos, em razão da negativa anterior, agora revista.
Jair Bolsonaro é, como todo valentão, essencialmente um covarde.
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