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Bolsonaro, prepare-se: Alexandre de Moraes tem um arsenal contra as fake news

A queda do presidente deve vir pelo TSE
publicado 01/06/2020
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O futuro do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) depende da Justiça Eleitoral. É esta a avaliação de líderes do Congresso Nacional.

 A análise é que a saída da crise implica no aprofundamento da investigação sobre o esquema de disseminação de “fake news”, numa ação conjunta entre Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com o Valor Econômico, a opinião de parlamentares é de que ainda não há ambiente político para impeachment

No entanto, chegou a alguns líderes a informação de que o STF tem munição para novas ações que miram o esquema de disseminação de notícias falsas. O relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes, estaria longe de esgotar o arsenal.

No STF, pelo menos três inquéritos preocupam o presidente e podem culminar em conjuntos probatórios suficientes para embasar denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) por crime comum.

O ministro Celso de Mello é relator do inquérito instaurado a partir das denúncias do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, segundo o qual Bolsonaro teria tentado interferir na Polícia Federal.

E o ministro Alexandre de Moraes é relator de outros dois inquéritos que envolvem Bolsonaro indiretamente: o relativo às “fake news”, e outro que apura quem esteja por trás dos atos antidemocráticos em que apoiadores do presidente pediram o fechamento do Congresso e do STF.

Existe a suspeita de que os financiadores da propagação de conteúdo falso contra adversários de Bolsonaro também subsidiem os atos de ataques às instituições. Outra preocupação do presidente é que essa investigação alcance o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Em paralelo, há pelo menos seis ações no TSE que pedem a cassação da chapa encabeçada por Bolsonaro. Mais de uma fundamenta-se na acusação de que Bolsonaro se elegeu a partir de um esquema ilegal de disparo em massa de conteúdo falso que prejudicou seus adversários na campanha.

Com informações do Valor Econômico.