Bolsonaro veta campanha com negros
Da colona de Lauro Jardim, no Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):
O Palácio do Planalto derrubou uma campanha publicitária do Banco do Brasil estrelada por atores e atrizes negros e jovens tatuados usando anéis e cabelos compridos.
O comercial é marcadamente dirigido à população jovem, um dos públicos que manifestamente o BB quer (e precisa) atrair.
A diversidade, porém, incomodou quem manda.
Sabe-se lá porquê, Jair Bolsonaro se envolveu pessoalmente no caso e procurou Rubem Novaes, o presidente do banco, para se queixar da peça.
Prova de que a crise não é pequena, um executivo de alto escalão pagou por ela. O diretor de Comunicação e Marketing do BB, Delano Valentim, caiu da cadeira.
Rubem Novaes admite que Bolsonaro não gostou do resultado da campanha, mas encampa a posição do chefe.
Não especifica, porém, o que, exatamente, ele e o capitão reprovaram. Diz Novaes:
— O presidente Bolsonaro e eu concordamos que o filme deveria ser recolhido. A saída do diretor é uma decisão de consenso, inclusive com aceitação do próprio.
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