Bretas pensa que é Moro e agride Cabral
O Juiz Marcelo Bretas é aquele que serviu pipoca ao Judge Sergio Murrow (ver explicação na TV Afiada) na pré-estreia do filme (fracassado) "A Lei é para todos menos para tucanos".
O Juiz Marcelo Bretas condenou o herói Alte. Othon Silva a 43 anos de cadeia com a valiosa ajuda, segundo Othon Silva, de um advogado de empresa americana.
O que leva à conclusão de que os americanos é que condenaram o fundador do programa nuclear brasileiro.
Sentado na imperial cadeira, o Juiz Bretas se acha um... Deus?
Não!
Ele se acha um Murrow!
Ao ouvir o depoimento do ladrão Sérgio Cabral nessa segunda-feira 23/X, Bretas se sentiu "ameaçado".
Porque o ladrão Cabral mencionou que alguém da família de Bretas tinha um negócio de bijouterias e, por isso, ele, o Juiz, sabe que não se deve lavar dinheiro em joias, porque elas se desvalorizam assim que deixam a joalheria.
Raciocínio banal, inútil, que não tem nada a ver com o julgamento do ladrão e da ladra, sua mulher, que comprava joias em dinheiro, em Ipanema.
O Juiz Bretas se sentiu AMEAÇADO!
Por que?
Porque Cabral disse que tinha ouvido na cadeia a história do parente dono de bijouteria.
Logo, segundo o Juiz (juiz!), o ladrão Cabral tinha que ser transferido de cadeia, para não ouvir mais coisas daquela perigosíssima, ameaçadora natureza.
E mandou Cabral, o ladrão, para um presídio federal, onde ficará à disposição de feras que, possivelmente, queiram se vingar do que fez, quando governou (e roubou)...
Cabral enfrentou Bretas e chegou a dizer que Bretas queria se projetar nas costas dele.
O que não é novidade nem para o Estadão: a Lava Jato virou um partido político.
Mas, como se sabe, nessa República Federativa da Cloaca, a casta de juízes, procuradores e delegados federais fazem o que bem entendem.
Até acabar como Savonarola e Roberpierre, como previu o Ministro Lewandowski.
PHA