Brito ao Moro: Marinho é vizinho do Costa, no Panamá!
Não vem ao caso!
publicado
17/02/2016
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O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:
Agropecuária dona da mansão dos Marinho divide sala e agente no Panamá com Paulo Roberto Costa
Os provocadores da direita que vêm a este blog perguntar o que tem a ver a mansão dos Marinho com a Lava Jato iriam sumir, se tivessem vergonha na cara.
E o mesmo se aplicaria, se tivessem a mesma nas faces , aos policiais e procuradores do Dr. Sérgio Moro.
O que tem a ver?
Tudo.
Firme-se para não cair da cadeira: a dona da mansão dos Marinho, a controladora da Agropecuária Veine, a Blainville, dividia sala no Panamá com a empresa de picaretagem de Paulo Roberto Costa, operador supremo o “petrolão”.
No relatório “paralelo” do PDSB (e PPS/DEM) é dito que Paulo Roberto Costa montou a Sunset Global Services Ltd. Corp, no Panamá, para – transcrição literal – “comprar” uma casa em Mangaratiba, no Rio. A casa valia R$ 3,2 milhões. À época da Operação, a Polícia Federal ainda não sabia se a negociação tinha sido realizada.
O que fizeram os Marinho, com a diferença de que a casa não era em Mangaratiba, “coisa de pobre”, mas em Paraty, numa praia que virou particular?
Constituíram um empresa no Panamá, como Costa, para comprar e fazer a sua mansão praiana, como Costa.
A Bainville International Inc foi aberta com os mesmos US$ 10 mil com que Costa abriu a sua “laranjaria” no Panamá.
Pelo mesmo escritório de “laranjeiros”, o de Icaza, Gonzalez – Ruiz & Aleman.
Com o mesmo endereço, na fábrica de laranjas usada por Costa: Calle Aquilino de La Guardia, número 8, Panamá City.
Abriu-se uma empresa aqui no dia 12 de março de 2004. Abriu-se uma lá, no Panamá, no dia 23 de março.
A empresa panamenha, no dia 13 de abril, constitui Jorge Luiz Lamenza seu procurador no Brasil.
No dia 28 de abril depois de registrar uma tradução juramentada e certidões diversas, a Blainville, através de Lamenza, compra 90% da empresa brasileira que viria a ser dona da mansão Marinho. Os 10% restantes eram de uma senhora no prosaico Grajaú carrioca.
Lá, no Panamá, a empresa tem sede na sala que viria a ser a mesma da Global, de Paulo Roberto Costa.
Todos os documentos reproduzidos na imagem são de certidões tiradas no Registro Notarial do Panamá e na Junta Comercial de São Paulo.
Diria o Ronnie Von: a mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim.
Um é falcatrua. O outro é…não vem ao caso.
Imaginem se o sitio do Lula fosse de uma empresa no Panamá, sócia de sala do Paulo Roberto Costa?
Pois o sítio dos Marinho é.
E não acontece nada.
E o mesmo se aplicaria, se tivessem a mesma nas faces , aos policiais e procuradores do Dr. Sérgio Moro.
O que tem a ver?
Tudo.
Firme-se para não cair da cadeira: a dona da mansão dos Marinho, a controladora da Agropecuária Veine, a Blainville, dividia sala no Panamá com a empresa de picaretagem de Paulo Roberto Costa, operador supremo o “petrolão”.
No relatório “paralelo” do PDSB (e PPS/DEM) é dito que Paulo Roberto Costa montou a Sunset Global Services Ltd. Corp, no Panamá, para – transcrição literal – “comprar” uma casa em Mangaratiba, no Rio. A casa valia R$ 3,2 milhões. À época da Operação, a Polícia Federal ainda não sabia se a negociação tinha sido realizada.
O que fizeram os Marinho, com a diferença de que a casa não era em Mangaratiba, “coisa de pobre”, mas em Paraty, numa praia que virou particular?
Constituíram um empresa no Panamá, como Costa, para comprar e fazer a sua mansão praiana, como Costa.
A Bainville International Inc foi aberta com os mesmos US$ 10 mil com que Costa abriu a sua “laranjaria” no Panamá.
Pelo mesmo escritório de “laranjeiros”, o de Icaza, Gonzalez – Ruiz & Aleman.
Com o mesmo endereço, na fábrica de laranjas usada por Costa: Calle Aquilino de La Guardia, número 8, Panamá City.
Abriu-se uma empresa aqui no dia 12 de março de 2004. Abriu-se uma lá, no Panamá, no dia 23 de março.
A empresa panamenha, no dia 13 de abril, constitui Jorge Luiz Lamenza seu procurador no Brasil.
No dia 28 de abril depois de registrar uma tradução juramentada e certidões diversas, a Blainville, através de Lamenza, compra 90% da empresa brasileira que viria a ser dona da mansão Marinho. Os 10% restantes eram de uma senhora no prosaico Grajaú carrioca.
Lá, no Panamá, a empresa tem sede na sala que viria a ser a mesma da Global, de Paulo Roberto Costa.
Todos os documentos reproduzidos na imagem são de certidões tiradas no Registro Notarial do Panamá e na Junta Comercial de São Paulo.
Diria o Ronnie Von: a mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim.
Um é falcatrua. O outro é…não vem ao caso.
Imaginem se o sitio do Lula fosse de uma empresa no Panamá, sócia de sala do Paulo Roberto Costa?
Pois o sítio dos Marinho é.
E não acontece nada.