Centrais unidas contra os ataques
Dia de luta por todo o país
publicado
17/08/2016
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Reprodução: Agência Brasil
A CTB e mais sete centrais sindicais realizaram ao longo desta terça-feira (16) uma série de mobilizações em capitais de todo o Brasil, marcando o Dia Nacional de Mobilização e Luta por Emprego e Garantia de Direitos, em um amplo protesto contra projetos em curso que pretendem ampliar de forma ilimitada a terceirização, implementar uma Reforma da Previdência draconiana e restringir direitos previstos na CLT.
O ato unificado priorizou localidades em frente às sedes das principais entidades patronais do país. Em São Paulo, a concentração de duas mil pessoas se deu diante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista. Em Salvador, em frente à sede da Federação das Indústrias da Bahia. Movimentos similares aconteceram em pelo menos mais 12 estados, incluindo Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e centenas de locais de trabalho, que foram paralisados pela manhã em apoio ao ato. (...) CTB, CUT, CSP, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT estiveram presentes em São Paulo.
(...) Os protestos tiveram duas causas comuns a todo o Brasil. Contra as recentes ações do governo e do Congresso, os sindicalistas denunciaram a Reforma da Previdência imposta por Temer, que cogita a adoção de uma idade mínima de 70 anos e afeta em especial as mulheres e os trabalhadores rurais.
Falaram também contra a redução de direitos trabalhistas que acarretaria o escancaramento das terceirizações (PL4330/04), e contra a própria ideia de alterar o conteúdo da CLT em um governos sem representatitividade. Outro tópico citado com frequência foi a tentativa de reviver a prevalência do negociado sobre o legislado, que colocaria os assalariados em uma posição de extrema desvantagem contra os empregadores.
Para além das ameaças imediatas em tramitação, os manifestantes falaram em defesa da valorização do salário mínimo, da ampla oferta de emprego formal e da preservação da soberania nacional, em especial na questão da Petrobras e do pré-sal – setores cuja sinalização recente do governo tem sido no sentido de abandono e entreguismo. O presidente Adilson Araújo explicou recentemente, em artigo, que isso faz parte do projeto de espoliação imposto por Michel Temer, e deve ser repudiado pela CTB.
O ato unificado priorizou localidades em frente às sedes das principais entidades patronais do país. Em São Paulo, a concentração de duas mil pessoas se deu diante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista. Em Salvador, em frente à sede da Federação das Indústrias da Bahia. Movimentos similares aconteceram em pelo menos mais 12 estados, incluindo Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e centenas de locais de trabalho, que foram paralisados pela manhã em apoio ao ato. (...) CTB, CUT, CSP, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT estiveram presentes em São Paulo.
(...) Os protestos tiveram duas causas comuns a todo o Brasil. Contra as recentes ações do governo e do Congresso, os sindicalistas denunciaram a Reforma da Previdência imposta por Temer, que cogita a adoção de uma idade mínima de 70 anos e afeta em especial as mulheres e os trabalhadores rurais.
Falaram também contra a redução de direitos trabalhistas que acarretaria o escancaramento das terceirizações (PL4330/04), e contra a própria ideia de alterar o conteúdo da CLT em um governos sem representatitividade. Outro tópico citado com frequência foi a tentativa de reviver a prevalência do negociado sobre o legislado, que colocaria os assalariados em uma posição de extrema desvantagem contra os empregadores.
Para além das ameaças imediatas em tramitação, os manifestantes falaram em defesa da valorização do salário mínimo, da ampla oferta de emprego formal e da preservação da soberania nacional, em especial na questão da Petrobras e do pré-sal – setores cuja sinalização recente do governo tem sido no sentido de abandono e entreguismo. O presidente Adilson Araújo explicou recentemente, em artigo, que isso faz parte do projeto de espoliação imposto por Michel Temer, e deve ser repudiado pela CTB.