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Chanceler do Bolsonaro nega a ditadura mais uma vez

Na Argentina será crime...
publicado 08/02/2020
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(Charge: Aroeira)

O (suposto) chanceler do governo de Jair Bolsonaro, Ernesto Araújo, disse que a existência da ditadura militar no Brasil "se trata de uma questão de interpretação da história brasileira". Segundo a coluna de Bela Megale no Globo, a declaração veio em resposta a um ofício apresentado pelo deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ).

Calero protocolou na Câmara um pedido para que Araújo explicasse o uso de um livro do sanguinário torturador Carlos Brilhante Ustra em uma de suas palestras.

“A atual gestão do Ministério das Relações Exteriores nega a existência de uma ditadura no Brasil, implementada pelo golpe militar de 1º de a de abril de 1964?", perguntou Calero.

E a resposta de Araújo foi de que “trata-se de uma questão de interpretação da história brasileira, que não compete ao Ministério das Relações Exteriores no contexto da presente consulta”.

Em tempo: como noticiou o Conversa Afiada na sexta-feira 7/II, o presidente argentino, Alberto Fernández, ordenou avançar uma legislação que penalize aqueles que negarem os crimes da ditadura militar argentina, seguindo o modelo francês que pune os que negarem o holocausto, publicamente. Clique aqui e veja os detalhes.

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