Marilena Chauí: Golpismo do FHC é obsceno!
É uma irresponsabilidade histórica !
publicado
16/10/2015
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Depois de observar que "a FHC o que é de FHC", o Conversa Afiada recomenda essas sábias palavras da professora Marilena Chauí:
Saiu no PiG cheiroso:
Chauí: "Os que lutaram contra o golpe de 64 são os golpistas de hoje"
A oposição e o Tribunal de Contas da União (TCU) foram os principais alvos de críticas por parte de intelectuais e acadêmicos que se reuniram nesta sexta-feira no Centro Universitário Maria Antonia, na capital paulista, para debater as consequências de uma tentativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A um auditório lotado, a filósofa Marilena Chaui lembrou do golpe militar de 1964 para criticar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ao ressaltar que a última vez que esteve no prédio, onde funcionava a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, o tucano a acompanhava em uma corrente para defender o local contra a invasão de militares.
“O que é insuportável é que aqueles que lutaram contra o golpe sejam os golpistas de hoje. É uma obscenidade”, declarou, numa referência a FHC. O ex-presidente, no entanto, tem adotado postura contra o afastamento da petista, embora algumas declarações tenham dado margem para outras interpretações, como quando afirmou que uma renúncia seria um "gesto de grandeza" de Dilma.
“Não podemos admitir que aqueles que sabem o que significa a oligarquia brasileira, a exclusão política, social, econômica e cultural, os que sabem o custo que foi de vidas e ações, se prestem a fazer uma irresponsabilidade histórica desse tamanho”, acrescentou Marilena. Segundo ela, o país está diante de um golpe comandado por figuras que pretendem uma regressão ao período pré-64.
“Temos de um lado a figura do menino bem nascido, bonitinho, que fala às classes médias e urbanas. Temos ainda o homem da Opus Dei (grupo católico ultraconservador) que fala ao conservadorismo das classes urbanas e médias. E nós temos também aquele que fala a linguagem messiânica das igrejas evangélicas”, disse Marilena, sem dar nomes, mas em referência indireta a quadros da oposição, como, pela ordem, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
(...)
A um auditório lotado, a filósofa Marilena Chaui lembrou do golpe militar de 1964 para criticar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ao ressaltar que a última vez que esteve no prédio, onde funcionava a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, o tucano a acompanhava em uma corrente para defender o local contra a invasão de militares.
“O que é insuportável é que aqueles que lutaram contra o golpe sejam os golpistas de hoje. É uma obscenidade”, declarou, numa referência a FHC. O ex-presidente, no entanto, tem adotado postura contra o afastamento da petista, embora algumas declarações tenham dado margem para outras interpretações, como quando afirmou que uma renúncia seria um "gesto de grandeza" de Dilma.
“Não podemos admitir que aqueles que sabem o que significa a oligarquia brasileira, a exclusão política, social, econômica e cultural, os que sabem o custo que foi de vidas e ações, se prestem a fazer uma irresponsabilidade histórica desse tamanho”, acrescentou Marilena. Segundo ela, o país está diante de um golpe comandado por figuras que pretendem uma regressão ao período pré-64.
“Temos de um lado a figura do menino bem nascido, bonitinho, que fala às classes médias e urbanas. Temos ainda o homem da Opus Dei (grupo católico ultraconservador) que fala ao conservadorismo das classes urbanas e médias. E nós temos também aquele que fala a linguagem messiânica das igrejas evangélicas”, disse Marilena, sem dar nomes, mas em referência indireta a quadros da oposição, como, pela ordem, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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