Com Bolsonaro, Brasil abandonará reuniões do Mercosul sobre educação
(Crédito: Marcos Corrêa/Divulgação/Presidência da República)
O ministro da Educação (sic), Abraham Weintraub, declarou nesta sexta-feira 29/XI que o Brasil deixará de participar das reuniões do Mercosul sobre educação. Agora, o governo Bolsonaro se propõe a tratar o tema de forma bilateral.
"Depois de 28 anos que o Brasil está participando da área educacional do Mercosul, a decisão do governo é a partir de hoje começar a discutir apenas relações bilaterais com Paraguai, Argentina e Uruguai”, afirmou Weintraub.
Segundo o suposto ministro, os 28 anos de reuniões não trouxeram resultados concretos e apresentaram custos “elevadíssimos”.
“A razão é que, após 28 anos, não há resultados concretos, objetivos para a gente mostrar e a despesa e o custo foi elevadíssimo (sic) em diárias, passagens, hospedagem, tempo, esforço despendido”, disse o ministro.
Como é costumeiro no governo Bolsonaro, o ministro citou "custos elevadíssimos", mas não detalhou a afirmação. Ele disse que o Ministério da Educação (MEC) ainda está levantando a estimativa de economia com a decisão.
"Estamos levantando, porque é tudo custo de oportunidade, quanto custa a minha hora de trabalho, estamos levantando, aparentemente é um volume significativo nesses 28 anos de Mercosul, estamos falando aí alguma coisa por R$ 30 milhões de reais, mas é um número oficioso, não oficial", disse.
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