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Com o desabamento ruiu a Casa Grande tucana

São as torres gêmeas do fim de uma hegemonia
publicado 02/05/2018
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Olá, tudo bem?

Esse podcast é sobre a tragédia que desabou em São Paulo.

O que desabou e pegou fogo em São Paulo foi a Casa Grande de São Paulo.

A Casa Grande da cidade mais rica, do estado mais rico, ou que era uma cidade e um estado mais rico, no passado!

Mas ainda é a joia da coroa tucana.

Do PSDB que governa ali, desde que o Padre Anchieta chegou a São Vicente.

Onde o PCC manda e desmanda!

Onde os tucanos roubam em todos os tempos e modos verbais, como diria o Padre Vieira.

Onde o metrô do aeroporto não chega ao aeroporto.

Perto dali, os paneleiros em coro prometiam um paraíso na terra quando a Dilma caísse.

Onde os imigrantes são tratados como ratos.

E os dependentes químicos, os dependentes pobres, são tratados a carga de cavalaria.

Onde o prefeito até ontem tem uma mansão de 7 mil metros quadrados no bairro mais nobre da cidade e ninguém sabe como foi possível arrecadar tanta riqueza em tão pouco tempo.

Onde fica a matriz ideológica do Fernando Henriquismo, que jamais conseguiu produzir uma interpretação original do Brasil!

E cadê as panelas?

Por que as panelas se calam diante de tantas vítimas?

Esse desabamento é uma metáfora trágica.

São as torres gêmeas de São Paulo.

Em Wall Street, o desabamento determinou o fim do império americano.

No Largo do Paissandu, o desabamento afundou a hegemonia de São Paulo e do PSDB.