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Defesa de Lula: indiciamento não faz qualquer sentido

Ele sequer era agente público no período investigado
publicado 26/12/2019
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(Divulgação/Instituto Lula)

A defesa do presidente Lula reagiu nesta quinta-feira 26/XII ao indiciamento, pela Polícia Federal subordinada ao ministro de Sergio Moro, de Lula e outras três pessoas em investigação sobre doações da Odebrecht ao Instituto Lula.

Além de Lula, foram indiciados Paulo Okamotto, presidente do instituto; o ex-ministro Antonio Palocci; e Marcelo Odebrecht.

Segundo a PF do Moro, foram registrados repasses de R$ 4 milhões da empreiteira ao instituto entre dezembro de 2013 e março de 2014, "tendo como origem os créditos da conta de propinas materializada em uma planilha gerenciada por Marcelo Odebrecht".

Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula, sustenta que o indiciamento não faz sentido e que as doações ao Instituto Lula foram normais, de origem identificada e sem qualquer contrapartida.

Ele afirmou também que, na época das doações, Lula não era agente público e o beneficiário foi o Instituto Lula, instituição que tem por objetivo a preservação de objetos que integram o patrimônio cultural brasileiro, e que não se confunde com a pessoa física de Lula.

Em nota, a defesa de Paulo Okamotto declarou que ele "foi absolvido de acusação absolutamente semelhante", que o delegado transparece que deseja "recriar casos" e que as doações ao instituto foram feitas pelas mesmas empresas que doaram a institutos de outros ex-presidentes.

Já o Instituto Lula afirmou que todas as doações que recebeu foram "legais, formais, documentadas e sem contrapartidas, não tendo nenhuma relação com contas correntes informais".

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