Delegada lavajatense rejeita o que assinou
A delegada Érika, para negar uma representação feita contra o subprocurador geral da República, joga com as palavras. Os documentos, porém, deixam claro a queixa que ela e outros colegas assinaram em 2005 (Reprodução: Marcelo Auler)
O amigo navegante é convidado a assistir ao depoimento do ansioso blogueiro em que descreve aventura judicial de delegados federais que, em diversos pontos do país, com peças judiciais que se confundem com a ficção, pretendem calá-lo pelo bolso.
É o que tentam fazer com Marcelo Auler, que, em seu indispensável blog, provou que a PF grampeou a filial de Guantánamo que se estabeleceu num dos catres de Curitiba!
Veja o que Auler diz agora: inacreditável!
Para justificar a ação que move contra este Blog, na qual conseguiu que o juiz Nei Roberto de Barros Guimarães, do 8ª Juizado Especial Cível de Curitiba, decretasse a censura e mandasse suspender duas reportagens aqui postadas – Novo ministro Eugênio Aragão brigou contra e foi vítima dos vazamentos (16/03/2016) e Carta aberta ao ministro Eugênio Aragão (22/03/2016) – a defesa da delegada Erika Mialik Marena, utiliza-se de sofisma. Tenta esconder na interpretação da palavra “relatório” o real objetivo que tinha ao escrevê-la.
Assim, uma representação que ela assinou em 2005, com acusações diretas à servidora Wanine Santana Lima, então coordenadora-geral do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional – DRCI e ao subprocurador geral da República Eugênio Aragão, hoje é tratada como sendo um “relatório interno”.
Em tempo: sobre a gênese de a PF cometer o crime de vazar documentos sigilosos de investigações em curso, assistir à histórica entrevista de Eugênio Aragão, com um recadinho ao Moro: até os nazistas salvaram as empresas que os lavajateiros vão destruir!