Delegado aecista ronda Lula na cadeia
Auler: querem trocar Lula de cela?
publicado
12/04/2018
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Ciro não gosta de delegado falando... Viiixe! (Reprodução)
Do blog do Marcelo Auler:
Lula na PF-PR: estadia com data marcada?
(...) O único momento em que houve violência foi na noite em que Lula chegou, como mostramos na postagem Ação de provocador cria dúvida sobre segurança de Lula. A violência partiu da própria polícia segundo relatos feito ao Blog por policiais federais. No momento em que o helicóptero pousava, militantes subiram no portão de acesso ao prédio. Policiais, receosos, porém ainda cautelosos, jogaram bombas junto ao portão, mas na parte de dentro. Pretendiam apenas evitar que outros aderissem à ideia e acabassem derrubando o portão.
Um terceiro agente decidiu, por conta própria, atirar a bomba do lado de fora, no meio dos manifestantes. Provocou o pânico e a correria de quem queria fugir do efeito da bomba de gás. Ai foi a vez da Polícia Militar, que estava na área externa, assumir a repressão deixando, como falamos na matéria, 26 feridos.
Todo este relato negativo da note do sindicato dos delegados e toda esta movimentação atípica, curiosamente, não motivaram o superintendente do DPF no Paraná, Maurício Leite Valeixo, suspender suas férias, iniciadas na sexta-feira, data em que Sérgio Moro queria que o ex-presidente se apresentasse.
Antipetista recebe petistas – Lula só se entregou à polícia, em São Bernardo do Campo, no dia seguinte. Na noite de sábado Valeixo esteve na superintendência para receber o “preso ilustre”. No dia seguinte, porém, retornou às férias. Deixou no seu lugar o delegado regional executivo, Roberval Vicalvi, segundo na hierarquia local. Logo, soa estranho o Sindicato dos Delegados falar em “riscos à população e aos funcionários da Polícia Federal”.
Outro que tem marcado presença é o chefe da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado (DRCOR), delegado Igor Romário de Paulo. Esteve sábado com Valeixo no heliponto e na segunda-feira ao lado de Vicalvi quando da visita dos nove governadores e três senadores.
Como chefe da DRCOR ele coordenou todo o trabalho da Lava Jato. Foi apontado como o mandante da instalação de um grampo ilegal na cela do doleiro Alberto Youssef. Ele era também um dos delegados da Lava Jatos que, como noticiou a jornalista Julia Duailibi, em O Estado de S. Paulo, edição de 13 de novembro de 2014, “usaram as redes sociais durante a campanha eleitoral deste ano (2014) para elogiar o senador Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto, e atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff, que disputava a reeleição”.
Ou seja, um antipetista assumido PT na Lava Jato acabou ajudando o superintendente em exercício a fazer as honras da casa aos políticos de esquerda, entre os quais três governadores e dois senadores petistas. (...)
Leia mais no blog do Marcelo Auler.
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