Delegado é suspeito de receber R$ 400 mil para obstruir investigação do caso Marielle
(Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)
A Polícia Federal suspeita de que o delegado Rivaldo Barbosa, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, tenha recebido propina de R$ 400 mil para obstruir investigações e impedir que fossem conhecidos os reais culpados pelos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018.
Barbosa já chefiou a Polícia Civil do Rio e aparece em uma conversa telefônica como recebedor da propina, de acordo com relatório da PF divulgado neste domingo 10/XI pelo UOL.
"Foram trazidas suspeitas de suposta corrupção envolvendo servidores da Delegacia de Homicídios [DH], especificamente sobre o então chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e servidores a ele relacionados, notadamente chefes da equipe de investigação da Delegacia de Homicídios", afirmou o delegado federal Leandro Almada, em documento reservado enviado pela PF ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em 2/V.
Ao UOL, o delegado negou ter sido subornado.
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