Deputado do MDB: crise ambiental se chama Jair Bolsonaro!
É o Bolso-Nero! (Reprodução/Tijolaço)
Deputados federais de diversos partidos, além de representantes de ONGs e outras entidades, participaram, ontem (quarta-feira, 4/IX) de uma Comissão Geral para debater o aumento das queimadas e da devastação na Amazônia.
Os parlamentares foram unânimes: a culpa da crise ambiental é do governo Bolsonaro - especialmente do presidente Jair Messias e do ministro do 1/2 ambiente, Ricardo Salles.
"Bolsonaro e Salles, infelizmente parecem comprometidos com a destruição da Amazônia e a dizimação de povos indígenas, colocando em risco as exportações e o desenvolvimento da economia brasileira", disse Alessandro Molon (PSB-RJ).
A deputada Alice Portugal (PCdoB-RJ) cita o desmonte da estrutura de fiscalização: "ao desativar os organismos fiscalizadores, retirar recursos da pesquisa, descredibilizar o Inpe, a maior autoridade técnico-científica para o diagnóstico amazônico, o governo efetivamente estimulou as queimadas".
Já o deputado Raul Henry (MDB-PE) disse que as queimadas têm "nome e sobrenome": "chama-se Jair Bolsonaro que, com suas declarações estapafúrdias e inconsequentes, incitou a atuação de grileiros que têm devastado a Amazônia", declarou.
Em tempo: segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o número de queimadas na Amazônia Legal passou de 10,4 mil em agosto de 2018 para 30,9 mil no mesmo mês de 2019.
Em tempo2: a TV Afiada exibirá hoje (5/IX) uma entrevista exclusiva com Ricardo Galvão, ex-presidente do Inpe, demitido por Bolsonaro por ter revelado o aumento da devastação na Amazônia.
Em tempo3: enquando a Comissão Geral ocorria no plenário da Câmara, o ministro Salles era aguardado na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Ele não compareceu...
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