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Dilma dá casa aos desabrigados pela chuva

"Todos nós somos, cada um, diferente do outro. Mas tem uma coisa que tem que ser igual: as oportunidades"
publicado 11/11/2015
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Dilma, fala do Ricardo Barros, Dilma. Diz que é ele!

Ninguém se esquece da tragédia que desabrigou famílias na região serrana do Rio, em 2011.

Quantas "reportagens" a Globo - que quase provoca vômitos no New York Times - a Globo fez ali sobre "a Dilma nao cumpre as promessas", "cadê as casas" ?

Do Blog do Planalto:

A presidenta destacou a importância da construção de 2.200 moradias do Minha Casa Minha Vida, na cidade de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Ela lembrou que, em 2011, essa região enfrentou uma verdadeira tragédia climática, com chuvas e enchentes que provocaram deslizamentos de terra, destruindo casas e prédios, matando pessoas e deixando centenas de feridos e desabrigados.
As afirmações foram feitas durante a entrega de 300 moradias do programa no município. A cerimônia ocorreu simultaneamente com a entrega de outras 1.499 unidades nos municípios de Duque de Caxias e São Gonçalo, também no Rio de Janeiro, e São Mateus, no Espírito Santo. Mais de 7.100 pessoas serão beneficiadas com os quatro empreendimentos, que receberam um investimento total de R$ 103,7 milhões.

O Conversa Afiada reproduz trechos do discurso que ela pronunciou ali:

A gente sabe que era difícil o aluguel caber no orçamento das famílias aqui. Se eu perguntar quem aqui recebe, quem aqui, aliás, paga um aluguel de R$ 200? Levantem a mão: Poucos. De R$ 300? De R$ 400? De R$ 500? Acima de R$ 500? É essa a situação. Essas famílias que pagavam esse aluguel e viviam em lugares extremamente, extremamente vulneráveis, que podiam ser atingidas a qualquer momento, hoje elas estão em outra situação. Por quê? Vocês vão pagar uma prestação, a diferença é que a prestação é muito menor, é até R$ 80.  E, além disso, vocês vão morar numa casa própria. A casa será de vocês. É uma casa que vocês vão ter de construir as condições melhores para morarem aqui. Por isso, eu sugiro que, no Residencial Terra Nova 6,7, vocês organizem um condomínio. Preservem esse patrimônio, porque muito mais do que tijolo, cimento, cerâmica, essas casas vão ser construídas por vocês.

Eu vou voltar aqui daqui a um ano... Se eu voltar aqui daqui a um ano, o que eu vou ver? Eu vou ver que essas casas adquiriram uma outra face, uma outra imagem. Elas vão estar de uma certa forma refletindo cada uma das famílias que moram aqui. Vão ter um jeito mais humano, vão já estar incorporadas pelas crianças, pelas relações afetivas, pelo carinho, pelo amor, pela amizade que nessas paredes vão sendo desenvolvidas. Então, tenho certeza, e vocês podem saber, a partir de agora, a responsabilidade é de vocês, e isso é um patrimônio. Cada um desses apartamentos é um patrimônio, agora, de cada uma das famílias. E é isso que nos interessa aqui. É garantir que vocês, a partir agora, possam construir o futuro de vocês, possam ter a tranquilidade de morar no chão e nas paredes que é de vocês. E saber que a família de cada um, de cada uma, pode agora ter um lugar para que seus filhos, seus netos, enfim, todos aqueles que moram aqui, tenham uma vida melhor.

Eu queria dizer mais ainda: nós conseguimos fazer um programa de habitação popular que eu considero que seja um dos maiores feitos até hoje no mundo. É um dos maiores, não digo que é o maior, é um dos maiores. Nós estamos hoje com 4 milhões e 100 mil moradias, entre entregues e contratadas. Hoje já temos mais entregues do que contratadas. Mas essas moradias, elas têm um significado muito grande. É o sonho da casa própria. Mas também elas são uma oportunidade de emprego para milhões de pessoas. É por isso que, considerando que existem essas duas características: ser um teto, um lar e ao mesmo tempo ser e ao mesmo tempo ser fonte de renda, que o programa Minha Casa Minha Vida tem de continuar. Ele ainda, nessa fase que nós  já contratamos, ele dura ate 2017 mas nós... Eles me deram aqui uma informação, porque estou falando em tese sobre prestação. Vocês, como são de desastre natural, não pagam prestação. Mas estava falando do Minha Casa Minha Vida como um todo. No Minha Casa Minha Vida a faixa 1 paga até R$ 80, se você considerar R$ 400, 300, que vocês pagavam de aluguel, mesmo que estivesse no Minha Casa Minha Vida normal, vocês teriam um ganho. E é importante deixar isso claro para as pessoas que vão ser beneficiadas daqui para frente com o Minha Casa Minha Vida 3, que começa agora. A partir de agora, nós estamos providenciando todas as condições para lançar o Minha Casa Minha Vida 3. Quais são essas condições? Nós estamos olhando quais são as melhorias que nós vamos fazer, que cada vez o programa incorpora melhores condições...

Enfim, nós estamos construindo aquilo que será a parte nova do Minha Casa Minha Vida. E aí serão 3 milhões de moradias. Eu tenho certeza que, tanto os 1.004, as 1.004 famílias que receberam seus imóveis lá no Espírito Santo, como todas que receberam aqui no estado do Rio de Janeiro, são hoje pessoas e famílias com maior capacidade de enfrentar a vida.

E eu queria dizer para vocês que nós não vamos parar. Nós vamos, mesmo no momento de dificuldades que o País enfrenta, nós vamos continuar fazendo esse programa, porque ele é um programa especial. Ele é um programa que olha para uma coisa que eu considero fundamental, que é a garantia de oportunidades para as famílias e pessoas no nosso Brasil. Nós temos todo o interesse em que as famílias tenham condições de morar em um espaço seguro.

Por isso, eu assumo o compromisso com o governador que nós vamos ajudar, sim, a fazer aqui um posto de saúde, um posto para a segurança pública. Vamos ajudar a fazer escola e vamos ajudar a fazer creche. Porque creche, sobretudo creche. Creche é muito importante porque creche melhora a situação das crianças desde pequenas. A gente sabe que cada um de nós é diferente do outro. Todos nós, somos, cada um, diferente do outro. Mas tem uma coisa que tem que ser igual: as oportunidades. As oportunidades que as pessoas têm, têm de ser igual, assim para as crianças também. Uma criança, é sabido, que uma criança que tem acesso, como aquela pequenininha ali no colo da mãe, uma criança que desde de pequena tem acesso à creche, ela vai se desenvolver melhor. Porque a creche não é um lugar para deixar para a mãe trabalhar. É, é isso também, mas ela é, sobretudo, o lugar para desenvolver a capacidade das crianças desde pequena. Para fazer com que a criança se desperte para a vida, com estímulos. Que tenha acesso a livros, que tenha acesso a jogos, que tenha acesso à técnicas pedagógicas, que se alimente bem, que tenha toda uma supervisão. Daí porque eu falei que creche é fundamental.

Eu falei para vocês que a gente está cortando gastos do governo. Mas nós estamos fazendo como faz uma família, a gente corta aquilo que a gente vê que deve ser cortado, que pode ser cortado. E, mais na frente, você volta a recuperar. Mas tem coisa que você não pode cortar, se você cortar você prejudica a sua família, você prejudica as pessoas. O mesmo ocorre no governo. O Minha Casa Minha Vida a gente não pode cortar. Porque se cortar o Minha Casa Minha Vida, a gente prejudica quem não tem casa. Se cortar a creche, você prejudica as crianças.

E aí, eu queria dizer para vocês: você podem escutar muitas vezes, falaram: Ah, tem que cortar o Bolsa Família.


(Em tempo: quem quer cortar o Bolsa Familia é um notorio deputado do PP (o partido do regime  militar !) do PP do Paraná. Um Ricardo Barros. Ele quer cortar R$ 10 bilhões, o que significa devolver oito milhões de brasileiras para baixo da linha da miséria. É bom reter esse nome: Ricardo Barros ! O Paraná nao pode esquecê-lo ! - PHA)

Eu quero aqui dizer para vocês que meu governo não vai cortar o Bolsa Família. Nós fizemos uma série de medidas que toda família toma quando está com dificuldade. Nós cortamos ministérios, cortamos secretarias, cortamos cargos em comissão, diminuímos o nosso próprio salário. Mas nós queremos preservar programas como esse, tão importante - e também outros programas, como é o caso do Prouni, do Fies, do Mais Médicos. Ou seja, programas que mudam a vida das pessoas no Brasil.

Porque nós conquistamos muitas coisas nos últimos anos, desde o início do governo Lula. E essas coisas que nós conquistamos em parceria, a grande maioria, com os prefeitos, sim, com os prefeitos e com o governador e os governadores em geral, nós conquistamos porque nós olhamos aquilo que tem que ser olhado. Olhamos para quem mais precisa. E quem mais precisa são aqueles que menos têm quem mais precisa são os que menos têm. Daí porque vocês podem ficar certos, nós continuaremos a garantir recursos para as famílias que menos têm nesse País.

E aí eu quero encerrar minha fala desejando uma coisa fundamental: eu desejo que essas moradias que nós entregamos hoje no estado do Rio de Janeiro, em especial aqui, no Terra Nova 7, e lá no Espírito Santo sejam um caminho, uma espécie de porta que se abre para uma vida melhor para todas as famílias. E espero que aqui vocês tenham a tranquilidade de criar seus filhos, as crianças, os adolescentes. E de a eles o que todos nós sempre queremos: uma vida melhor do que nós tivemos para os nossos filhos.