Dodge já sabe que vai dançar
Procuradora foi ao Palácio da Propina perguntar a que horas era a posse. Quá, quá, quá! (Reprodução/TV Globo)
Por Lauro Jardim, no Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):
A resistência
A equipe de Raquel Dodge está tensa com a perspectiva da eleição de Jair Bolsonaro. Embora a maioria seja formada de antipetistas, a fama de Bolsonaro na PGR é ainda pior, principalmente por suas posições em relação aos direitos humanos e ao meio ambiente. A defesa da derrubada de árvores, feita pelo general Oswaldo Ferreira, provável ministro dos Transportes de Bolsonaro, que disse que antigamente "não tinha o MP para encher o saco", foi muito mal recebida. A avaliação é que caberá a Raquel ser a resistência a Bolsonaro - e ela não pensa muito diferente.
Sem recondução
Raquel já comentou com pessoas próximas que sabe serem nulas as chances de uma recondução ao cargo de PGR com a eleição de Bolsonaro, que foi denunciado por ela ao STF por racismo. Seu mandato expira em setembro.
O medo
O temor na PGR é que Bolsonaro não respeite a lista tríplice e nomeie um integrante do Ministério Público Militar como procurador-geral. A Constituição diz que o presidente deve escolher como PGR qualquer integrante do Ministério Público da União, que abrange também o MP Militar.