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Doria volta a Congonhas, ao desastre?

Em que posição marcha Helio Seibel?
publicado 02/10/2017
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Hebe, Ivetinha, Regina Duarte ("que medo!") e Ana Maria Braga, a bancada feminina do "Cansei" (Reprodução: Agência Pública)

O Prefake quando era apenas, ainda, um Caviar & Style, operava num agrupamento chamado "Cansei"!

A única obra desse agrupamento foi fazer um cemitério bem perto do aeroporto de Congonhas, em homenagem aos mortos do desastre da TAM.

São Paulo é uma província peculiar.

Faz monumento a um desastre (para incriminar o Lula, porque não puxou o freio do avião) e comemorar uma retumbante derrota, a da Revolução Secessionista de 1932.

(Ao mesmo tempo, é a única metrópole que não tem uma avenida Getúlio Vargas... Precisa desenhar, amigo navegante?)

Agora, a competente Maria Cristina Fernandes destampou outra vala aberta na biografia do Prefake, aquele do "desvio" na Embratur:

A pista de Congonhas


A licitação de um terreno no Aeroporto de Congonhas às vésperas do processo de concessão desgostou os interessados no investimento, mas abriu novas pistas à sucessão presidencial. A disputa pela área, equivalente a quatro campos de futebol, teve um único concorrente e foi vencida por um consórcio encabeçado pela Leroy Merlin, conglomerado francês que, no Brasil, é gerido pelo empresário Helio Seibel. Por R$ 40 milhões, o consórcio, formado ainda por uma incorporadora australiana, ganhou o direito de explorar a área por 25 anos, contrariando o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que pretendia arrecadar R$ 6 bilhões com a concessão do aeroporto de porteira fechada. Carlos Roberto Siqueira Castro, sócio de escritório de advocacia que já assessorou a concessão de seis aeroportos brasileiros, não viu nenhum deles ser desprovido de ativo semelhante às vésperas da publicação de um edital. O Lide, empresa de eventos de João Doria, hoje comandada por seu filho, premiou a Leroy Merlin, por dois anos consecutivos, como a melhor empresa de varejo do país. O prefeito de São Paulo, que se orgulha de ter feito sua campanha quase que exclusivamente com seus próprios recursos, teve, em Seibel, seu maior doador, com uma módica contribuição de R$ 50 mil. A fatura do negócio apressado tem sido cobrada do PR, que hoje comanda tanto o Ministério dos Transportes quanto a Infraero, mas o partido de Valdemar Costa Neto ainda aguarda o desenrolar do leilão dos palanques de 2018. Oscila entre a Secretaria de Meio Ambiente da prefeitura e a pasta de Esportes do governo Geraldo Alckmin. Foi na pista, ora desimpedida, entre o Anhangabaú e a Praça dos Três Poderes, que o negócio decolou.