Dr Moro, desculpe, o Brito errou
Para menos...
publicado
07/01/2016
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Ilustração de Gringa Brazilien no Twitter
Ainda sobre o troca-troca entre o Moro, o zé e a PF do zé, o Fernando Brito fez uma "correção" providencial!
Dr. Moro, desculpe, erramos. Não eram R$ 202 mil em peças para carros da PF , eram R$ 409 mil
Um leitor, de forma gentil, advertiu que um dos links dos documentos apresentados ontem aqui para mostrar que não faltava, como alegado, verba para os carros da Polícia Federal no Paraná estaria errado.
Fui, como é meu dever, verificar e não encontrei erro nisso. Mas encontrei uma incompletude no post: houve muito mais dinheiro para o mesmo fim, liberado antes da data que mencionei no post, em outubro.
É a Nota de Empenho – empenho, em contabilidade pública, é a reserva de recursos que, cumprido o serviço, possibilita o pagamento – 2015NE800639, de 10 de setembro do ano passado,que libera R$ 409.062,07 em favor da Prime Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda. para (transcrevo a nota de empenho) “COMPONENTES DIVERSOS PARA VEÍCULOS Fornecimento de peças e acessórios para veículos, visando manutenção preventiva/corretiva, gerenciadas através de sistema informatizado. MARCA: ORIGINAL ITEM DO PROCESSO: 00002 ITEM DE MATERIAL: 000192590”.
Como disse no post de ontem, não disponho de uma “força-tarefa” para apurar todas as liberações de recursos, que são públicas e que só podem ser acessadas em intervalos de 30 dias- e, depois, individualizadas – e isso aumenta muito o trabalho de quem o faz sozinho.
Mas creio que está mais do que suficiente – e existem mais valores – para demonstrar que há algo de muito estranho com este chororô de que o Governo, malvado, não dava verbas para manter os carros da PF paranaense e os delegados da Lava Jato tiveram de ir passar o chapéu diante do juiz Sérgio Moro que, embora “não sendo apropriado”, liberou recursos sob sua guarda para evitar o colapso da operação.
Ela só serviu para fazer com que uma multidão de alucinados, que acredita piamente no que a má apuração jornalistica (somada à má-fé de quem “plantou” a história) divulga, começasse a urrar, gritando que o Governo Dilma tentava sabotar e paralisar a apuração dos casos de corrupção.
Cumpro o dever profissional de dar a informação do que consta nos documentos oficiais do Tesouro, uma vez que a Polícia Federal e o Ministério da Justiça não o fazem ou anunciam, sequer, estar apurando se e porque seus subordinados fizeram isso.
E, para os que quiserem se poupar de acessar o banco de dados públicos que ninguém foi olhar (os que quiserem o façam aqui), reproduzo a imagem do documento que mostra que, salvo algo misterioso, não faltava dinheiro para peças de reposição ou reparo para os carros da PF.
Veja:
Fui, como é meu dever, verificar e não encontrei erro nisso. Mas encontrei uma incompletude no post: houve muito mais dinheiro para o mesmo fim, liberado antes da data que mencionei no post, em outubro.
É a Nota de Empenho – empenho, em contabilidade pública, é a reserva de recursos que, cumprido o serviço, possibilita o pagamento – 2015NE800639, de 10 de setembro do ano passado,que libera R$ 409.062,07 em favor da Prime Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda. para (transcrevo a nota de empenho) “COMPONENTES DIVERSOS PARA VEÍCULOS Fornecimento de peças e acessórios para veículos, visando manutenção preventiva/corretiva, gerenciadas através de sistema informatizado. MARCA: ORIGINAL ITEM DO PROCESSO: 00002 ITEM DE MATERIAL: 000192590”.
Como disse no post de ontem, não disponho de uma “força-tarefa” para apurar todas as liberações de recursos, que são públicas e que só podem ser acessadas em intervalos de 30 dias- e, depois, individualizadas – e isso aumenta muito o trabalho de quem o faz sozinho.
Mas creio que está mais do que suficiente – e existem mais valores – para demonstrar que há algo de muito estranho com este chororô de que o Governo, malvado, não dava verbas para manter os carros da PF paranaense e os delegados da Lava Jato tiveram de ir passar o chapéu diante do juiz Sérgio Moro que, embora “não sendo apropriado”, liberou recursos sob sua guarda para evitar o colapso da operação.
Ela só serviu para fazer com que uma multidão de alucinados, que acredita piamente no que a má apuração jornalistica (somada à má-fé de quem “plantou” a história) divulga, começasse a urrar, gritando que o Governo Dilma tentava sabotar e paralisar a apuração dos casos de corrupção.
Cumpro o dever profissional de dar a informação do que consta nos documentos oficiais do Tesouro, uma vez que a Polícia Federal e o Ministério da Justiça não o fazem ou anunciam, sequer, estar apurando se e porque seus subordinados fizeram isso.
E, para os que quiserem se poupar de acessar o banco de dados públicos que ninguém foi olhar (os que quiserem o façam aqui), reproduzo a imagem do documento que mostra que, salvo algo misterioso, não faltava dinheiro para peças de reposição ou reparo para os carros da PF.
Veja: