Eduardo Bolsonaro perde no STF e CPI das fake news segue com os trabalhos
No Estadão - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu rejeitar ação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para suspender a prorrogação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News. O Palácio do Planalto acompanha com apreensão os trabalhos do grupo, que mira a militância digital bolsonarista.
A CPMI foi instalada em 4 de setembro do ano passado com o objetivo de apurar, no período de 180 dias ,“ataques cibernéticos que atentassem contra a democracia e o debate público”. Em 2 de abril, no entanto, a Mesa Diretora apresentou as assinaturas suficientes para a sua prorrogação. O requerimento foi lido e enviado para publicação, sendo que a comissão agora pode funcionar até 24 de outubro.
A ação é assinada pela advogada da família Bolsonaro, Karina Kufa, que também é uma das coordenadoras do Aliança Pelo Brasil, partido lançado pelo presidente da República que até agora não recolheu o número mínimo de assinaturas para sair do papel. Nela, Eduardo Bolsonaro argumenta que, no decorrer das sessões, os objetivos da CPMI foram “desvirtuados”.
Eduardo Bolsonaro também acionou o Supremo para que fossem anuladas reuniões da CPI realizadas em dezembro do ano passado.
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