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Educação vai às ruas contra cortes e previdênssia!

CUT: paralisação é "esquenta" para greve geral
publicado 15/05/2019
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Salvador, 7/V. Estudantes da UFBA protestam contra os cortes no orçamento das universidades (Créditos: Jonas Santos/Mídia Ninja)

Do Terra:

Ao menos 75 instituições federais protestam nesta quarta


Pelo menos 75 das 102 universidades e institutos federais do País convocaram protestos para esta quarta-feira, em resposta ao bloqueio de 30% dos orçamentos determinado pelo Ministério da Educação (MEC). Eles terão apoio de universidades públicas estaduais de diversos Estados - incluindo São Paulo, onde os reitores de USP, Unicamp e Unesp convocaram docentes e alunos para "debater" os rumos da área.

(...) Cientistas e pesquisadores de diversas instituições e estudantes de faculdades privadas também vão aos protestos convocados. É o caso, por exemplo, de PUC-SP e Mackenzie. Além da comunidade do ensino superior, a rede básica também aderiu à paralisação. Pelo menos 33 dos principais colégios particulares de São Paulo vão integrar o movimento (...) A Apeoesp, sindicato dos professores da rede estadual pública de São Paulo, o maior da América Latina, convocou os professores a paralisarem - o mesmo foi feito pelos sindicatos da rede paulistana.

Atos em todos os Estados vêm sendo chamados pelas maiores entidades estudantis e sindicais do País, incluindo a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Em Brasília, o prédio do MEC já amanheceu nesta terça cercado por homens da Força Nacional de Segurança Pública. O secretário executivo da pasta, Antoni Paulo Vogel, afirmou que a proteção foi pedida pelo governo federal. (...)

E da Rede Brasil Atual:

Paralisação da educação impulsionará maior greve geral do país, aposta sindicalista


O dia 15 de maio de 2019 deixará uma marca na história dos setores da educação no país. Essa é a avaliação de Douglas Izzo, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-SP), sobre a greve geral da educação que acontece nesta quarta-feira (15). (...) Segundo Izzo, o grande ato será um “esquenta” para a paralisação geral de todas as categorias convocada para 14 de junho. “Vai ser uma grande arrancada para construirmos a maior greve geral da história desse país e derrotar a proposta de reforma da Previdência do governo”, afirma.

(...) “Uma greve geral no primeiro semestre, ainda nem completando 6 meses de governo, significa que esse governo está caminhando para o lado errado”, considera.

(...) "Nós tivemos um grande 1º de maio, que já foi uma alavanca para a greve geral do dia 14 de junho e eu não tenho dúvida que esse 15 de maio vai ser uma data importante para aumentar ainda mais a onda de protestos, de luta (...) contra as políticas de processos que atacam a educação, que atacam o direito dos trabalhadores, que atacam a previdência social no Brasil e que entrega, do ponto de vista da política internacional, o patrimônio brasileiro para potências imperialistas e submete aos interesses ditados, em especial, pelos Estados Unidos." (...)

Em tempo: em abril, as centrais sindicais marcaram para hoje, 15/V, um dia de Greve Nacional da Educação contra a reforma da previdênssia do governo bolsonário. Segundo Antonio Gonçalves, presidente do Andes (sindicato nacional dos professores universitários), o anúncio dos cortes causou o aumento das mobilizações: "O objetivo é barrar a política educacional do governo, reverter os cortes e ampliar o investimento na educação pública e gratuita. A gente vai para a rua em defesa da educação pública e contra a reforma da Previdência."

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