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Empresa que atuou na campanha de Bolsonaro diz que Hans River mentiu em CPMI

"Tem que ser processado por falso testemunho"
publicado 04/03/2020
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(Crédito: Agência Senado)

O marqueteiro digital Marcos Aurélio Carvalho, um dos donos da AM4 Brasil (empresa que prestou serviço à campanha presidecial de Jair Bolsonaro em 2018), disse à CPMI das Fake News nesta quarta-feira 4/III que Hans River do Nascimento, ex-funcionário da Yacows, mentiu em seu depoimento.

"O tal do Hans River foi muito confuso (em depoimento na CPI). Vai ter que ser processado por falso testemunho", afirmou o marqueteiro, citado pelo UOL.

Vale lembrar que, em 11/II, River disse à CPMI que a jornalista Patricia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, "queria sair" com ele em troca de informações para uma reportagem sobre a contratação de disparos em massa de mensagens em campanhas eleitorais. Disse, ainda, não ter feito disparos para Bolsonaro, mas para candidatos do PT.

Carvalho fez parte da equipe do governo de transição, mas se afastou antes da posse de Bolsonaro. A AM4 recebeu R$ 650 mil da campanha do então candidato do PSL.

Diz o UOL: "Em depoimento na CPI na semana passada, o empresário Lindolfo Antônio Alves Neto, sócio-proprietário da Yacows, negou práticas ilícitas no envio de mensagens durante as eleições de 2018. Lindolfo confirmou que a AM4 contratou os serviços da Yacows para o envio de 20 mil disparos de mensagens. Segundo o sócio da Yacows, porém, foram usadas apenas cerca de 900 mensagens, para aproximadamente 900 destinatários. Lindolfo acrescentou que a AM4 forneceu o cadastro de destinatários, e afirmou que não se lembrava do conteúdo das mensagens. Carvalho admitiu a contratação, mas afirmou que o número usado foi maior, de 8 mil mensagens".