Escolas municipais de São Paulo terão ensino em tempo integral
Medida aumenta de 5 para 7 horas a permanência dos alunos no ambiente escolar
publicado
09/02/2016
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No site da Prefeitura:
Escolas municipais de São Paulo terão ensino em tempo integral
Prefeito lançou nesta sexta (5) o Programa São Paulo Integral, que aumenta de 5 para 7 horas a permanência dos alunos no ambiente escolar. Iniciativa começa em 110 escolas da Capital, atendendo 16 mil estudantes
A partir do ano letivo de 2016, aproximadamente 16 mil alunos da Rede Municipal de Educação (RME) de São Paulo vão ficar mais tempo nas escolas se dedicando aos estudos. O Programa “São Paulo Integral" vai ampliar a jornada para, no mínimo, 7 horas diárias em 110 escolas e reorganizar a matriz curricular do município. A iniciativa foi lançada na manhã desta sexta-feira (5) pelo prefeito Fernando Haddad, em encontro com diretores regionais de educação e professores das unidades que aderiram ao programa, cujo investimento é de R$ 16 milhões.
“Estamos saindo do modelo mais restrito da ampliação da jornada fora da escola para dentro da escola, inteiramente com responsabilidade e com currículo para educação em tempo integral. Isso é um ganho expressivo para as famílias e, sobretudo, para os educandos que vão se manter na escola por mais tempo em um programa mais aberto do ponto de vista curricular, que vai garantir desenvolvimento humano cognitivo e afetivo mais amplo”, disse o prefeito.
A iniciativa reflete as diretrizes gerais do Programa Mais Educação, criado em 2007 pelo Ministério da Educação (MEC), que expande o tempo diário escolar para o mínimo de sete horas e amplia as oportunidades educativas dos estudantes. A proposta se alinha ao Plano Municipal de Educação (PME) e ao Programa Mais Educação São Paulo (Meta 9), implantado em 2013 e que possibilitou a mais de 70 mil alunos o acesso às atividades no contra turno escolar em 2014.
A adesão ao São Paulo Integral não excluirá projetos já existentes nos Programas Mais Educação São Paulo e Mais Educação do MEC. Todas as 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs) abraçaram a ideia de aumentar a permanência dos alunos nas escolas. Entre as 110 unidades que estão participando do novo modelo, 37 são Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) e 73 são Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs). A iniciativa começa no Ciclo de Alfabetização.
Para o secretário Gabriel Chalita (Educação), a iniciativa reforça a proposta da atual gestão de colocar toda criança dentro da escola. “O programa São Paulo Integral traz possibilidade de avanço e melhoria de qualidade da educação. Sua implantação é a melhor solução para o desenvolvimento de crianças e de adolescentes. Ao passar mais tempo na escola, o aluno se dedica com mais afinco aos estudos, aprende melhor, se socializa, pratica atividades lúdicas e esportivas, se alimenta adequadamente, se sente capaz e acolhido. É cuidado integralmente”, afirmou Chalita.
Chalita acredita que a ampliação da jornada do ensino no município pode mudar a história dos alunos da rede pública e reduzir as injustiças sociais. Ele observa ainda que esse conceito já é largamente difundido no exterior. “Os dez países melhor posicionados em educação adotam o conceito de escola integral”, informou ele referindo-se ao ranking mundial do Pisa.
Consulta pública
Entre os dias 17 e 30 de novembro de 2015, a SME apresentou para consulta pública o documento com as diretrizes do Programa São Paulo Integral. O material ficou disponível no site da São Paulo Aberta para receber sugestões da população da cidade e contou com mais de 50 mil participações, entre visualizações, contribuições e comentários nos diferentes canais de comunicação, tanto da Secretaria Municipal de Educação quanto da São Paulo Aberta.
Foram feitas também duas audiências, que reuniram mais de 1.100 profissionais da educação, dezenas de debates nas DREs e nos Conselhos de Escola envolvendo diversos segmentos que contribuíram com a redação final da Portaria 7464/2015, que instituiu o São Paulo Integral.
”Estamos celebrando o sonho de muitos educadores ao longo de uma trajetória imensa, que é a discussão da educação integral, em tempo integral. O lançamento do programa São Paulo Integral representa um marco na história dessa cidade”, disse Emília Cipriano, secretária-adjunta de Educação. Ela classificou o modelo como uma mudança radical, pois passa a pensar o individuo de forma integral.
A partir do ano letivo de 2016, aproximadamente 16 mil alunos da Rede Municipal de Educação (RME) de São Paulo vão ficar mais tempo nas escolas se dedicando aos estudos. O Programa “São Paulo Integral" vai ampliar a jornada para, no mínimo, 7 horas diárias em 110 escolas e reorganizar a matriz curricular do município. A iniciativa foi lançada na manhã desta sexta-feira (5) pelo prefeito Fernando Haddad, em encontro com diretores regionais de educação e professores das unidades que aderiram ao programa, cujo investimento é de R$ 16 milhões.
“Estamos saindo do modelo mais restrito da ampliação da jornada fora da escola para dentro da escola, inteiramente com responsabilidade e com currículo para educação em tempo integral. Isso é um ganho expressivo para as famílias e, sobretudo, para os educandos que vão se manter na escola por mais tempo em um programa mais aberto do ponto de vista curricular, que vai garantir desenvolvimento humano cognitivo e afetivo mais amplo”, disse o prefeito.
A iniciativa reflete as diretrizes gerais do Programa Mais Educação, criado em 2007 pelo Ministério da Educação (MEC), que expande o tempo diário escolar para o mínimo de sete horas e amplia as oportunidades educativas dos estudantes. A proposta se alinha ao Plano Municipal de Educação (PME) e ao Programa Mais Educação São Paulo (Meta 9), implantado em 2013 e que possibilitou a mais de 70 mil alunos o acesso às atividades no contra turno escolar em 2014.
A adesão ao São Paulo Integral não excluirá projetos já existentes nos Programas Mais Educação São Paulo e Mais Educação do MEC. Todas as 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs) abraçaram a ideia de aumentar a permanência dos alunos nas escolas. Entre as 110 unidades que estão participando do novo modelo, 37 são Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) e 73 são Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs). A iniciativa começa no Ciclo de Alfabetização.
Para o secretário Gabriel Chalita (Educação), a iniciativa reforça a proposta da atual gestão de colocar toda criança dentro da escola. “O programa São Paulo Integral traz possibilidade de avanço e melhoria de qualidade da educação. Sua implantação é a melhor solução para o desenvolvimento de crianças e de adolescentes. Ao passar mais tempo na escola, o aluno se dedica com mais afinco aos estudos, aprende melhor, se socializa, pratica atividades lúdicas e esportivas, se alimenta adequadamente, se sente capaz e acolhido. É cuidado integralmente”, afirmou Chalita.
Chalita acredita que a ampliação da jornada do ensino no município pode mudar a história dos alunos da rede pública e reduzir as injustiças sociais. Ele observa ainda que esse conceito já é largamente difundido no exterior. “Os dez países melhor posicionados em educação adotam o conceito de escola integral”, informou ele referindo-se ao ranking mundial do Pisa.
Consulta pública
Entre os dias 17 e 30 de novembro de 2015, a SME apresentou para consulta pública o documento com as diretrizes do Programa São Paulo Integral. O material ficou disponível no site da São Paulo Aberta para receber sugestões da população da cidade e contou com mais de 50 mil participações, entre visualizações, contribuições e comentários nos diferentes canais de comunicação, tanto da Secretaria Municipal de Educação quanto da São Paulo Aberta.
Foram feitas também duas audiências, que reuniram mais de 1.100 profissionais da educação, dezenas de debates nas DREs e nos Conselhos de Escola envolvendo diversos segmentos que contribuíram com a redação final da Portaria 7464/2015, que instituiu o São Paulo Integral.
”Estamos celebrando o sonho de muitos educadores ao longo de uma trajetória imensa, que é a discussão da educação integral, em tempo integral. O lançamento do programa São Paulo Integral representa um marco na história dessa cidade”, disse Emília Cipriano, secretária-adjunta de Educação. Ela classificou o modelo como uma mudança radical, pois passa a pensar o individuo de forma integral.