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Espírito Santo e Pará também querem a força do Moro

SP só não pede porque o PCC é hegemônico

publicado 09/01/2019

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Do Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):

A exemplo do Ceará, Pará e Espírito Santо pedem ajuda federal para segurança

A preocupação com o avanço da violência está levando dois estados a pedir ajuda ao governo federal nesse início de ano assim como o Ceará. Desde a última quinta-feira, o estado do Nordeste foi alvo de 161 ataques de facções criminosas em 39 cidades do estado.

O governador do Espírito Santо, Renato Casagrande, tem encontro marcado hoje com Moro, em Brasília, para tratar do reforço da segurança e da estrutura do sistema prisional do estado, que, diante da superlotação, estaria sob ameaça.

Já o governador do Pará, Helder Barbalho, solicitou o envio ao estado de 500 homens da Força Nacional para impedir o avanço da criminalidade. Segundo o Ministério da Justiça, o pedido de Barbalho ainda está em análise na pasta.

Setores de inteligência do governo já trabalhavam, desde o fim do ano passado, com informações de que uma onda de violência poderia explodir nas prisões e nas ruas do Ceará. (...)

O Conversa Afiada já anotou que 800 mil pessoas vivem do trabalho que prestam ao tráfico e às milícias no Rio.

São Paulo não precisa pedir força ao Moro, porque o Estado é governado pela força do PCC, de forma hegemônica e profissional: não mata à toa.

Como se sabe, breve, o PCC será a mais importante multinacional brasileira.

A revelação de que o novo governador do Espírito Santо, Casagrande, pediu ajuda ao Moro é reveladora: durante muito tempo prosperou a fraude de que o Espírito Santо era uma administração exemplar, porque seguiu um "ajuste" realizado pelo Marcos Lisboa.

Foi esse "ajuste" que levou à rebelião dos policiais militares, ainda no Governo passado.

O Brasil se tornou um Estado sem Governo, com manifestações sucessivas de múltipla morbidade (ver o que diz sobre isso Wolgang Streeck).

E, pelo voto, escolheu o fascismo eterno do Eco.

Trata-se de uma sub-sociedade, com anomia incorrigível.

Não serão o Moro e seus expedicionários que vão restaurar a ordem e o progresso.

Só se for a dos bancos...

PHA

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