Família Bolsonaro mantém silêncio sobre morte de Bebianno
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Ao contrário de vários políticos que manifestaram pesar pela morte de Gustavo Bebianno, o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos preferiram o silêncio.
Na madrugada deste sábado (14/III), o ex-coordenador da campanha de Bolsonaro e ex-ministro do seu governo sofreu um infarto fulminante e morreu.
Até as 12h30 de hoje, ninguém da família Bolsonaro havia se manifestado pelas redes sociais.
No twitter, o presidente falou sobre o lucro líquido do BNDES. Já no facebook, ele publicou um vídeo de uma visita a Mossoró (RN).
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou as redes para tentar desmentir a Fox News, sobre a notícia de que o presidente brasileiro teria contraído coronavírus.
O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) escreveu sobre feitos do governo do pai.
Por fim, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido), até o horário, não havia feito nenhuma publicação.
Políticos manifestam pesar
Políticos usaram suas redes sociais para manifestar pesar. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) disse que o "falecimento surpreende a todos. O Rio perde, o Brasil perde. Bebianno tinha grande entusiasmo pela vida e em trabalhar por um País melhor. Meus sentimentos aos familiares e amigos nesse momento de dor".
A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) afirmou que o Brasil “perdeu um homem bom, um homem que trabalhou intensamente pelo bem deste país e nunca se revoltou por ter sido injustiçado”. E completou: “há muito tempo, não sinto tanto uma morte. Minhas condolências à família do ex-ministro Gustavo Bebianno”.
O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) escreveu que Bebianno sabia de “muitos podres” do presidente. “Na data que se completam dois anos que milicianos ligados à família Bolsonaro mataram Marielle. Gente estranha e inconfiável!”, manifestou.
O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) afirmou que (o ex-ministro) se foi e levou com ele “muitas verdades”. “O desgosto da vida matou Bebianno. Para uns e outros hoje vai ter festa no Palácio. Para amigos e família a saudade, e para o Brasil uma voz importante que se calou”.